dimanche 28 juin 2009

Uma voz que clama no deserto por justiça e liberdade.

Uma voz que clama no deserto.
Demorei um pouco para entender todo o alcance dos programas de desenvolvimento da agricultura familiar e orgânica. A coisa é muito seria e trata-se de uma estratégia de resistência às ideologias de domínio. Os homens, enquanto massas populacionais têm sido controladas de diversas maneiras. Antes de expressar como são controladas as massas, é preciso estabelecer uma linha de compreensão sobre os monopólios. A palavra monopólio, diz respeito ao comercio de um só, no caso um só grupo, capital, ou povo. Monopolizar, nada mais é do que conduzir as riquezas e acumulá-las em um mesmo ponto, ou seja, em um pequeno numero de mãos que as possuem. Um grupo assim constituído possuí então a soberania (de poder soberano, real) sobre as riquezas monopolizadas. Isso não significa apenas riqueza, fartura, significa que o monopólio procura dominar, controlar os homens, para a perpetuação desse poder soberano sobre as massas humanas. Os homens são os produtores e consumidores das riquezas que necessitam da intervenção humana. Então, numa perspectiva de domínio, primeiro é preciso fazer com que os homens se desvinculem das riquezas naturais, e é preciso fazê-los dependentes de riquezas transformadas pelo homem, pois as riquezas naturais tornam o homem livre, e as beneficiadas tornam o homem escravo do comercio, e este vai sendo monopolizado por um grupo qualquer.
Alimentos naturais versos alimentos beneficiados, e agora patenteados através de engenharia genética criando domínio sobre sementes e sobre os alimentos e insumos.
Território: o monopólio quer o uso comercial de todos os territórios e sua riquezas orgânicas ou não, por isso antevê e trabalha na aglutinação de mega cidades de dependência, onde os homens se tornam escravos do comércio feroz.
Energia:domínio comercial sobre as fontes de energia, pelo controle da tecnologia, leis que impeçam a geração de energia própria e apropriada, monopólio de produção e distribuição.
Água: histórico bem natural fora do comercio, foi aos poucos sendo transformado em bem de comercio à medida que as águas foram sendo contaminadas pelas concentrações urbanas (outro aspecto do monopólio de comercio) e pelo excessivo uso de venenos como uma conseqüência de monocultura de controle.
Mídia: informação e comunicação, esse conjunto de estratégias tem sido usada para monopolizar a liberdade de pensar e se comunicar das pessoas, e sobre tudo controlar comercialmente o direito de ir e vir dos homens. Uma só ideologia que vai construindo a “consciência de dependência", de impotência comercial, de necessidade de consumo de riquezas proprietária e industrializadas. Toda a ação libertaria deve ser combatida.
Na contra mão, todos percebemos que o monopólio estatal, visava em princípio o controle e a regulação dos mercados para a garantia da liberdade e bem comum. Isso em tese. Pois muitas vezes, manipulados os políticos, usam o monopólio estatal para aplainar e aglutinar os mercados, para os interesses desses grupos monopolistas ditos privados, e aquilo que deveria ser garantia dos direitos de liberdade e soberania popular, passam a ser instrumento de escravização e dependência escrava.
O ar: o ultimo dos bens naturais consumidos fora do comércio. Começa a ser quantificado e comercializado através do "resgate do carbono”, e esse suporte ideológico, introduz a idéia de valor comercial da qualidade do ar, é só o principio.
Assim os homens têm sido controlados: 1) Pela monopolização da Comida e do Território. (2) pela monopolização comercial das fontes energéticas e frustração de todas as estratégias de democratização da criação de “geradores livres do monopólio”.3) do controle universal das ideologias pelo monopólio e controle da Mídia e dos meios de comunicação.
Ora, eu não sou homem de muita imaginação, mas prevejo uma escravidão brutal no que esta sendo proposto para a humanidade, uma escravidão sem igual, onde os homens já nascerão devendo ao monopólio o fato de terem nascido, de respirar, de beber, de comer e pagarão para servir.
Nesse contexto compreendi melhor o Programa de Resistência Soberana da Agricultura Familiar e Orgânica.
Em Foz do Iguaçu, no dia comemorativo de São João Batista, padroeiro daquela cidade, pude perceber no encontro, na feira de Sabores do Paraná, podia-se ouvir a Voz que clama no deserto. A Voz que propaga a liberdade territorial, e a agricultura livre do monopólio e dos insumos químicos.
Claro que o mundo “mono-Industrializado” teme a perda desse "seguimento territorial" já em vias de proposital desaparecimento, incorporação ao processo de dependência, e conseqüente escravidão.
O ar vem sendo contaminado, não pelas queimadas , mas sim, pelos motores e chaminés fabris. A água não é contaminada pelos dejetos dos animais e homens em liberdade espacial, mas 95% de sua poluição vêm do uso massivo de agrotóxicos em monocultoras extensivas, e do esgoto não tratado das cidades, que não significa apenas fezes, mas detergentes, resíduos industriais, materiais plásticos, compostos químicos etc.
Ora, um esforço de um Governo (representando o Bem Comum de seu povo) na viabilização, de investimentos no tratamento dos esgotos urbanos, e na radical diminuição do uso dos agrotóxicos, não só melhora o uso natural das águas, mas liberta da dependência tecnológica e comercial.
Os mantenedores dos monopólios vêem isso como um perigo, e pelo controle da mídia vem manipulando as opiniões. As Agriculturas familiares mantêm as famílias no campo. Preserva a terra numa distribuição populacional razoável garantindo uma densidade demografia adequada a liberdade humana. Impede que grandes capitais de domínios se apossem gradativamente de todo o território agricultável.
Ora ,mas pequenas propriedades não produzem em escala monopolista; não atendem os interesses das grandes cidades dirão os monopolistas, não tem mercado para gerar prosperidade, dirão. Se entendermos o Estado como a maior das cooperativas de defesa da soberania e liberdade do povo, podemos ver que o poder público tem sim ferramentas e ações que viabilizem a redistribuição das populações pelo imenso território brasileiro, a começar no nosso caso, pelo Paraná.
A rede escolar possui 2.500.000 alunos, que podem consumir produção orgânica.
As estruturas públicas têm capacidade de armazenar a produção familiar.
Uma rede de feiras e logística de comercialização pública vem sendo desenvolvida.
Isso, significa, se você entendeu, garantias públicas, da soberania territorial.
Garantia de Liberdade e Saúde.

samedi 27 juin 2009

Aeroporto Municipal de Paranaguá.

Aeroporto Municipal de Paranaguá.

O aeroporto de Paranaguá é estratégico, tanto para os negócios portuários, como para o turismo. Ele já sofreu diversas inversões por parte do governo do estado, todavia encontra-se, mais uma vez, completamente abandonado. Tive o trabalho de ir fotografá-lo, para mostrar ao leitor o péssimo estado em que se encontra mesmo depois da ultima reforma (esta na pista).
Os parnaguaras dizem que ninguém usa o aeroporto, e que aquela área deveria ser destinada a construção civil para oferta de moradias. Visão curta, pobre, atendendo interesses de empresários locais.
De fato, há um projeto de retirar o aeroporto do município de Paranaguá transferindo-o para Pontal do Paraná, mas esse novo projeto também dependeria da viabilidade do Porto de Pontal, que a meu ver deveria ser num primeiro momento Porto Turístico. Mas enquanto essas coisas não se resolvem, temos uma realidade, um aeroporto abandonado, e uma área que se liberada fosse, deveria atender em primeiro lugar aos interesses do Porto de Paranaguá, que é à base da vida econômica daquela cidade.
Um cidadão ligado a administração municipal chegou a me dizer o seguinte: “o governador quer que o município gaste na manutenção do aeroporto, pague vigias, só para ele descer aqui duas ou três vezes ao ano.” Incrível a falta de visão desse administrador.
O aeroporto deve interessar em primeiro lugar a cidade, ao porto, aos operadores portuários, à "Segurança Publica", e ao novo terminal para navios de Antonina ou Paranaguá.
O que não se pergunta, é: Por que, não se usa o aeroporto de Paranaguá?
Um avião é um patrimônio caro, quanto maior e mais seguro, como os utilizados em linhas comerciais, maior seu valor patrimonial e mais necessidades de segurança têm, pois carregam muitas vidas em vôos freqüentes. Aviões privados ficam dias na pista.
Paranaguá não tem hangares, portanto, avião privado, ou de uso comercial empresarial, no seu tempo de permanência, fica exposto ao tempo e a maresia. Nem mesmo vigias há no aeroporto de Paranaguá. Aviões expostos ao tempo, largados nas pistas estão ao alcance de vândalos e de crianças curiosas. Equipamentos de segurança de vôo do avião podem ser avariados por crianças e vândalos. Não há abastecimento. Não há destacamento de combate ao fogo. Não há torre nem auxílio radio. Á noite se há iluminação de pista e sinalização ela fica apagada. Podem-se ver animais na pista, pois os alambrados estão rompidos. A sala de recepção não tem assentos, bancos ou serviços... Portanto como esperar o uso freqüente de uma pista nestas condições. Não há oficina mecânica ou mecânico, nem sinaleiros de pista para taxiamento das aeronaves e estacionamento, ou seja, carência de tudo que diga respeito à segurança. Sequer existe uma biruta para um avião pequeno saber em que direção sopra o vento ao nível do pouso.

Soluções?

Espaço há. Onde hoje existe uma pista de MotoCross, poder-se- ia construir um grande e moderno Hangar. Isso permitiria a permanência, o pernoite seguro, a alguns serviços na aeronave. Isso também poderia viabilizar um aeroclube. Uma oficina de serviços e estrutura de abastecimento seguro é fundamental. E um pequeno trator para manobras reboque dos aviões e manutenção do gramado é fundamental . Incrível é que esse abandono está ao lado de um destacamento da Policia Militar ( e um depósito de veículos apreendidos nos acidentes de transito no município de Paranaguá).

Eu me pergunto: esses militares não poderiam estar envolvidos, na segurança do aeroporto municipal?
Um Corpo de Bombeiros Comunitário, com sua presença viva, não atenderia também a segurança do vôo e a manutenção da pista? Ou não?

Assim na outra margem da pista, um futuro posto de abastecimento, que de um lado ( para a avenida) atenderia automóveis, e do outro, para o interior da área, as aeronaves, e alguns dos serviços necessários ás aeronaves, com seus combustíveis e cuidados característicos.

A torre mirante de Paranaguá, tão falada e nunca construída, que serviria para sinalização e segurança portuária, poderia também atender o controle de vôo. Isso apenas para vincular os interesses comuns do Porto com a integração de transportes, marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário. O porto deveria ter interesse na melhoria do aeroporto de Paranaguá e lhe destinar recursos. (O pedágio, como pequeno remédio aos seus abusos) deveria destinar verbas previstas em lei para a manutenção do aeroporto, por exemplo.
Um posto de Bombeiros Comunitários, como ja dissemos, instalado na linha marginal entre a avenida de acesso, e o espaço interno do aeroporto, com interface dupla, atendendo a pista e a comunidade, faria o atendimento comunitário, e o atendimento de proteção ao vôo.

Bem, já começamos a ter um delineamento de um aeroporto de verdade. Os detalhes, necessariamente apresentados ao (DAC) naquilo que diz respeito às normas de segurança de vôo, uso e condução de aeronaves, sinalização e equipamentos, e controle de mercadorias (alfândega) completariam o quadro, oferecendo a Paranaguá mais essa infra-estruturar de desenvolvimento e integração comercial e turística.


O que não pode acontecer é ficar abandonado, em mãos de pessoas que nada entendem das possibilidades da aviação privada e comercial, nem ao menos estão interessadas no desenvolvimento do estado do Paraná.
Quem sabe, por ser área de fronteira marítima, de interesse à segurança nacional, ele não possa ser federalizado?

Afinal ninguém sabe se pequenas avionetas, descem ali para apanhar ou trazer pequenas quantidades de drogas, por exemplo, que desembarquem ou embarquem nos navios.

Uma pista de pouso litorânea no maior exportador de grãos do país; e às margens de um dos mais importantes portos marítimos do Brasil, jaz abandonada, para que “usuários” esporádicos façam dela uso para pouso críticos, sem controle, segurança ou policiamento.

Porém, não se culpe apenas a imprevidência do poder público municipal, pois foram os parnaguaras, sim os cidadãos de Paranaguá que foram lá, quebrar os vidros, romper os alambrados, roubar os bancos, as portas, o material eletrico.
Paranaguá tem boas rádios, tem ate televisão, tem escolas, nada impede que ensinem à população da cidade a importância de se possuir um aeroporto em condições de funcionamento, pois, apenas para lembrar, nos muitos acidentes graves que ao longo dos anos ocorreram em Paranaguá, foi por aquela pista que o socorro mais rápido veio, e sempre pelos ares.

wallacereq@gmail.com.

jeudi 18 juin 2009

A Terra do Príncipe da Paz.


A cruzada pacífica.

Eclode pontualmente em diversos pontos do globo a consciência da necessidade de uma cruzada pacífica, aventura única nesse século.
Cristãos de todos os quadrantes percebem que não é possível que o território onde nasceu e viveu o Príncipe da Paz, Jesus Cristo nosso Senhor, seja um continuo nó de discórdias, homicídios, inveja e racismo. Cristãos se movimentam para invadir pacificamente a Terra Santa, para colocar assim um ponto final naquele foco de conflitos que é nítida e insofismavelmente o germe de uma terceira Guerra Mundial.
Criado o Estado de Israel em 1948, sessenta e um anos atrás, os judeus do mundo todo, que hoje se aproximam de (dezoito milhões) não se coçaram, e não voltaram para a Terra da Promessa. Ora, mas por quê, devemos perguntar? Porque Israel é um Estado Inviável que necessita do aporte das contribuições de judeus enraizados em todos os negócios do mundo. A Palestina, e os palestinos sim viabilizam o seu Estado, um estado pobre, de uma pobreza quase evangélica, muito de acordo com a vocação do solo pátrio. Agora o Orgulhoso Israel, ( Que se diz o Dono do Pedaço segundo a Velha Aliança) para ser aquele “modelo” apregoado pelo Sionismo, não se suporta sozinho, com o trabalho das mãos de judeus, na terra pela qual "lutam" tanto, mas não ocupam.
Ora se eles não querem ir para Israel, mas eles exigem a manutenção de orgulhoso conflito, assim, nós cristãos começamos a pensar na necessidade de migrar aos milhões para possibilitar a paz na terra do Príncipe da Paz.
Essa a Cruzada pacífica. A grande Missão do Século. O desembarque na Palestina, na Siria, no Líbano, enfim nas fronteiras de Israel incluindo as fronteiras marítimas. Se o Orgulho de Israel impedir a entrada de Cristãos, ou combatê-los pelas armas, as nações origem desses cristãos reagirão pela força em defesa de seus cidadãos livres, e tomaremos Israel para o bem e paz no mundo.
Ninguém suporta mais esse discurso de perseguidos, sendo eles os perseguidores implacáveis, articuladores de revoluções e negociatas universais, que estão levando os sistemas políticos e as soberanias nacionais ao caos. Ninguém perseguira judeu, nem cerceará seus movimentos, nem sua fé ou direito de ir e vir, apenas habitaremos a Terra Santa, retiraremos de lá as armas e soldados, ( não os judeus que lá quizerm ficar) e daremos àquele território à expressão de sua vocação maior, uma republica de Culto a Deus, o Deus da Paz, o Deus Único, O Deus de Abraão, de Moisés, o pai de Jesus Cristo Nosso Senhor o Verbo Encarnado, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, criadora de todos os homens, o Deus Uno e Trino da Nova Aliança do Universalismo e da irmandade humana.
Eu não estou inventando isso. Correntes cristãs já arrecadam recursos para tal intento, a Grande Caminhada do Século, a marcha pacífica para a Terra de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Você não ouviu falar? Então acorde, pois já esta ouvindo algo, não é mesmo? O mundo Cristão reivindica a TERRA DE CRISTO. A TERRA mãe da NOVA ALIANÇA. A Terra dos Evangelhos.
A Amazônia é terra de Paz, terra brasileira, soberana, entenda quem tenha ouvidos para ouvir.
wallacereq@gmail.com

mercredi 17 juin 2009

Capela ou restaurante?

Novo espaço no Palácio das Araucárias.
Com o falecimento do ex. Secretário de Justiça do Paraná, Advogado Goyá Campos, o Palácio das Araucárias ofertou pela primeira vez um amplo espaço como capela mortuária em homenagem ao velho guerreiro. Goyá foi a primeira pessoa e primeira autoridade a ser velada no Palácio das Araucárias.
Durante o velório algumas pessoas sugeriam que aquele espaço amplo, sem colunas, envidraçado e atendido por amplo terraço externo, deveria tornar-se um restaurante para atendimento dos palacianos em geral, num convenio com o SESC. Outros, no entanto lembravam que o Palácio das Araucárias, hoje sede do governo estadual em substituição do Palácio Iguassu (Iguaçu) que esta em reformas, possui como aquele uma capelania e um capelão. Ora, sugerimos ao governador que considere essas sugestões, ou que divida o espaço em dois ambientes, pois uma capela, com terraço aberto, e missa aberta aos moradores do Centro Cívico em Curitiba, cumpriria os mais altos desígnios da capelania, além de estimular a visitação ao novo Palácio.
De qualquer modo, a exemplo do anfiteatro Mario Lobo, aquela ampla sala deverá ser chamada, sala, restaurante, ou capela Goyá Campos. É a nossa atenta observação das conversas e conseqüente sugestão.

Campo bem habitado solução soberana.

A expansão da cidade e o êxodo rural.
Não há dúvida alguma de que o grande crescimento das cidades não é reflexo da explosão demográfica urbana (no sentido do nascimento de crianças), mas é fruto em maior proporção das migrações internas do campo para a vida urbana. Quais as razões?
1) Oferta de serviço de saúde.
2) Ausência de escolas e livros.
3) Pequena oferta de emprego, perspectiva e mobilidade social rígida no campo;
4) Pouca oferta de serviços básicos como saneamento, água encanada, luz elétrica, telefonia; segurança.
5) Esperança de que a vida urbana nos oferte escolaridade e oportunidade de emprego, moradia e serviços básicos.
6) Mecanização do campo, e extinção das pequenas propriedades,
7) Drenagem do Exercito, que atrai os jovens para as cidades, e as universidades que concentram nos centros urbanos os seus campi.
8) A desigualdade entre o número de mulheres e homens no campo.
9) A reserva de áreas imensas para a agricultura de exportação (commodities).
10) Estratégias internacionais de reservas de áreas não soberanas, desabitadas, para exploração de minerais, produção de comida, e expansão colonial ou imperialista.


Quanto maior a cidade, maior os problemas e maiores os recursos públicos necessários para sua manutenção e expansão; problemas insolúveis vão se desenvolvendo e poderiam ser evitados com o cerceamento da expansão urbana. Por exemplo: Lixo e sua destinação; Água e seu tratamento; Esgoto e sua destinação; Enorme necessidade de uso de combustíveis fósseis; Espaços públicos cada vez mais escassos e difíceis; Baixa qualidade do ar.
Ora, se não queremos controlar a liberdade de ir e vir, nem cercear a concepção, deveremos apresentar, em razão dos motivos elencados acima, soluções que permitam o surgimento de vilas e cidades menores, e melhor distribuição das populações no território nacional.
1)Fortalecimento da agricultura familiar nos cinturões do entorno das cidades. Isso retarda a expansão imobiliária, produz alimentos de qualidade ( o homem não vive só de soja e milho), e fixa considerável numero de brasileiros na vida rural.
2) Melhorar a oferta de equipamentos de saúde nas zonas rurais;
3)Ofertar escolas agrícolas e profissionalizantes em áreas agrícolas, e bibliotecas;
4) Ampliar e normatizar as profissões rurais, dando lhes mobilidade social e perspectiva de melhoria pessoal e familiar;
5) Investir em infra-estrutura de eletricidade, comunicação, saneamento e abastecimento de água tratada.
6) Se possível descentralizar os Quartéis, as Universidades, e as escolas de nível médio.
7) Tratar diferentemente as propriedades de produção de monocultura e mecanizadas e subsidiar as pequenas propriedades através de serviços públicos, para viabilizar esse sistema cooperado;ofertando patrulha rural, manutenção rodoviária vicinal.
8) Estabelecer as festas entre comunidades rurais diferentes e distantes, de modo a propiciar casamentos e uniões de gente habituada ao meio rural.
9) Combater a concentração (monopólio de culturas agrícolas e pecuárias), permitindo sob concentração de esforços a sobrevivência técnica de pequenas e médias propriedades, de modo que o consumo seja em primeiro lugar interno;
10) combater todos os esquemas de reserva técnica internacional de áreas, mesmo as fundadas em teorias ambientais, mineração, água, energia, etc. A Soberania (liberdade de escolha do uso do território nacional e interesses do bem comum nacional, se sobreponha ao interesses estrangeiros, qualquer que sejam).
A tecnologia de comunicação hoje existente e disponível pode viabilizar a necessária comunicação comercial e a formação escolar e técnica à distancia. O território nacional todo habitado, com "razões" populacionais racionais e garantidoras da qualidade de vida, preservação de meio ambiente, e sobrevivência de flora e fauna, hoje é possível.
Temos oito mil quilômetros de costa marinha, e temos um percentual baixíssimo de profissões marinhas, e isso pode ser corrigido, pois o mar territorial brasileiro é mais inexplorado que a Amazônia.
Os meios de comunicação devem se esforçar em produzir uma nova imagem do homem ligado as coisas do campo, à agroindústria de beneficiamento, e aos empreendedores e mantenedores de infra-estrutura. O país inteiro precisa ser habitado, preservado, e respeitado em sua sustentabilidade ambiental.
O país precisa ressuscitar e desenvolver infra-estrutura e tecnologia ferroviária, aérea, fluvial e marítima.
O país precisa repensar o papel das forças armadas, como instrumento da formação nacional, patriótica, militar de defesa, militar de solidariedade social, militar de garantia da paz armada. Ou seja, estar pronta como nação a defender seus interesses e a paz interna ou externa, e investir no setor.
O país tem como qualquer individuo alguma responsabilidade com o próximo, alguma responsabilidade solidária com os países vizinhos e contíguos ao solo pátrio em primeiro lugar, estabelecendo relações comerciais, militares, educacionais e colaboracionais nos mais diversos níveis.
O país precisa desenvolver cultura de preservação e respeito aos rios, pois a água é vital para todos os seres vivos, e deve ser quase reverente à qualidade do ar, pois esse é ainda mais vital para os seres vivos.
Assim como não se abate em uma festa todos os bois de uma propriedade, nem se consome todas as sementes ou se come todas as aves, não podemos continuar derrubando todas as árvores, sujando todos os rios, cavando o solo irresponsavelmente, sem nada substituir, sem nada acrescentar, sem nada plantar, sem nada querer dividir na ganância da vida.
Finalizando: se é verdade que nem todos nasceram com dons iguais, e nem todos estão destinados à riqueza, também é verdade que nem todos estão destinados a miséria ou a uma vida sofrível, pois todos estão obrigados ao amor e a solidariedade. Se as aves, animais e flora são cooperadores da vida, muito maior verdade é que os homens são cooperadores entre si. Quando o Brasil compreender que o seu mercado interno é viável, compreenderá simultaneamente que para haverem consumidores, as riquezas devem circular internamente de modo a que todos os brasileiros tenham num ou noutro momento a dignidade e orgulho de serem brasileiros. Não como seres nascido das "formas" em produção em serie, mas pessoas desiguais, que amam o próximo e o distante, pois o amor num país como o Brasil, não pode se restringir apenas aos que estão a nossa volta. Devemos conhecer como vivem os outros brasileiros, e repartir o pão.

mardi 16 juin 2009

Pesquisa revela defeito da comunicação.

Pesquisa aponta detalhe de máxima importância.

Em meio à pesquisa fotográfica dos Centros de Saúde da Criança e da Mulher, pude perceber que a semelhança das construções e da logomarca, esvazia a força publicitária das fotos, pois as fotos são entendidas como sendo tiradas na mesma unidade em ângulos diferentes. Essa deficiência pode ser corrigida se escrevermos os nomes das cidades na linha inferior das Logomarcas. Isso acabaria com a confusão e desconfiança.
Veja abaixo.

Equipamentos urbanos de combate ao fogo.















Hidrante.
Sou um dos mais fervorosos admiradores do programa Bombeiros Comunitários. Todavia há alternativa, não excludente e complementar, prudente e útil, que é a instalação de Hidrantes.


Em pequenas cidades, a Sanepar ao instalar as redes, deveria prever a instalação de Hidrantes e quadros de mangueiras, como as que existem nos grandes prédios, calculadas para viabilizar o alcance e a eficiência, nos quarteirões urbanos de modo a permitir os primeiros combates ao fogo. Todos sabem que o primeiro atendimento é a melhor garantia de extinção do fogo, pois os combatemos enquanto pequeno e “frio”, se assim podemos dizer.
Existe uma cidade no meio da Amazônia, construída pela Ford Motors, conhecida como Fordelandia, cidade que se destinava a abrigar grupos de exploração da borracha de seringueira. Foi essa cidade que me chamou a atenção para a simplicidade do sistema.
Veja nas fotos o detalhe.

samedi 6 juin 2009

Amazônia.


Revista Revista Manchete em 05 de Julho de 1997
QUEREM INTERNACIONALIZAR A NOSSA AMAZÔNIA

Crescem em todo o mundo as pressões contra a soberania brasileira na Amazônia.
As Forças Armadas, conscientes do perigo, se preparam para resistir.

CARLOS CHAGAS

As tentativas começaram no início do século passado, jamais desapareceram e agora constituem risco iminente. As riquezas da região, mais do que as preocupações ecológicas, levam os países desenvolvidos a contestar a soberania brasileira sobre a Amazônia, sob o pretexto de que eles precisam cuidar das florestas e do ar que respiram, como declarou o presidente Bill Clinton, na semana passada, na véspera da abertura da sessão especial das Nações Unidas que debateu a questão ambiental.

O presidente Fernando Henrique abriu os trabalhos num discurso duro, onde criticou o desinteresse das nações ricas em cumprir os compromissos assumidos na Rio-92 e denunciou que o meio ambiente passou a ser utilizado como pretexto para práticas protecionistas que minam as bases do desenvolvimento sustentado e de um sistema econômico internacional aberto. "Ficou mais fácil cobrar e acusar do que fazer" - disse o presidente, acrescentando a necessidade de diminuição dos gases que provocam o aquecimento do planeta e são causados pelo CFC (clorofluorcarbono), gerados pelos aerossóis, escapamentos de veículos e a produção de parte das indústrias do Primeiro Mundo. Também surpreendeu a própria equipe econômico-financeira do governo ao anunciar a súbita retomada do Plano do Álcool, para diminuir a poluição.

Coincidência ou não, Bill Clinton, em entrevista à imprensa, exigiu a redução significativa de gás carbônico e centralizou suas críticas nos países que queimam parte de suas florestas. O presidente americano desmarcou encontro que tinha com FHC, preferindo viajar para a Califórnia para um encontro com prefeitos do interior daquele estado.

Certas organizações não-governamentais servem de instrumento para a cobiça internacional e sua estratégia, agora, é usar a mídia para convencer a todos, desde as crianças, que não temos capacidade para conservar a Amazônia, "que pertence à Humanidade". Assim, daqui a alguns anos, quando um organismo supranacional qualquer decretar a internacionalização, ninguém reagirá: estarão todos com a cabeça feita e acharão perfeitamente natural a ocupação, para a qual, aliás, já treinam batalhões especiais na Flórida e no Panamá, destinados a "guardar a floresta amazônica".

A fase operativa da conquista já começou, na palavra deles mesmos. Nossas Forças Armadas estão conscientes do perigo. Faz alguns anos que deslocam cada vez mais unidades para a região. Reconhecem, porém, que não resistiríamos a um ataque armado por mais de dez dias, se ele se fizesse sobre as principais cidades amazônicas. A solução, conforme um ministro militar, "seria nossos guerreiros se transformarem em guerrilheiros, porque entrar, eles entram, mas sair, ficará difícil..."

Em abril de 1817, o capitão da Marinha dos Estados Unidos, Mathew Fawry, famoso por seus trabalhos em oceanografia, enviou à Secretaria de Estado um estranho mapa da América do Sul, redesenhada por ele. O mapa ia em adendo a um memorando secreto que ele havia encaminhado em 1816, sob o título "Desmobilization of the Colony of Brazil". O comandante Fawry não era obrigado a conhecer detalhes de nossa política, porque naquele ano não éramos mais colônia de Portugal. Havíamos passado a Reino Unido a Portugal e Algarves, por ato de D. João VI, mas isso era de menor importância para os objetivos do brilhante oficial naval americano.


"Desmobilization of the Colony of Brazil"

Porque no mapa, e no memorando anterior, ele sugeria que os Estado Unidos tomassem a iniciativa de estimular a criação do "Estado Soberano da Amazônia", incluindo a região limitada pelas guianas atuais, pela fronteira da Venezuela e da Colômbia, ao Norte, e, ao Sul, por uma linha reta que começaria por São Luís do Maranhão e hoje terminaria no ponto extremo onde Rondônia se limita com Mato Grosso.

As sugestões de Mr. Fawry não paravam aí, em sua intenção de desestabilizar o Brasil, porque sugeria também a criação da república do Equador, que nada tinha a ver com esse país, mas englobaria os atuais Estados brasileiros de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e parte do Maranhão. Queria, ainda, a "Província Autônoma da Bahia" e, lá em baixo, a "República Riograndense". O que sobrasse seria o Brasil...

Coincidência ou não, em 1823 eclode no Nordeste a rebelião contra D. Pedro I, com o Brasil, já transformado em Império. Que nome deram os revoltosos de Manoel Paes de Andrade e do frei Caneca à república que fundaram e logo se viu batida pelas forças imperiais? Confederação do Equador...

A operação conquista já começou. Tropas especiais treinam na Flórida para "guardar a Floresta Amazônica".

Lincoln sugeriu um Estado Livre na região

Mais tarde, em plena Guerra Civil americana, Lincoln faz a Proclamação de Emancipação, a 22 de setembro de 1862, declarando "desde já e para sempre livres todos os escravos existentes nos Estado rebeldes". Com a vitória da União, o presidente americano encontra-se com uma representação dos negros libertados e lhes sugere, conforme proposta do general James Watson Webb, ministro plenipotenciário de Washington junto à Corte de D. Pedro II, a criação de um Estado Livre dos negros americanos. Onde? Na Amazônia... D. Pedro II perdeu noites de sono mas, ao final, foi salvo pelo próprio grupo de negros que Lincoln havia convocado. A resposta deles foi: "Não aceitamos a proposta, porque este país também é nosso!" E ficaram por lá mesmo, até hoje.

São reminiscências do passado, coisas de antanho, essas investidas sobre a Amazônia? Tomara que fossem, valendo alinhar alguns comentários recentes de líderes da atualidade: "Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós" (Al Gore, 1989, vice-presidente dos Estados Unidos).

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus intentos" ( Henry Kissinger, 1994, ex-secretário de Estado americano).

"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes" (Mikhail Gorbachev, 1992, ex-ditador da extinta União Soviética).

"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia" (François Mitterrand, 1989, então presidente da França).

"As nações desenvolvidas devem estender o domínio da lei ao que é comum de todos no mundo. As campanhas ecologistas internacionais que visam à limitação das soberanias nacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandística para dar início a uma fase operativa, que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a região" (John Major, 1992, então primeiro ministro da Inglaterra).

"A liderança dos Estados Unidos exige que apoiemos a diplomacia com a ameaça da força" (Warren Christopher, 1995, quando secretário de Defesa dos Estados Unidos).

"Se os países subdesenvolvidos não conseguem pagar suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios e suas fábricas"(Margareth Tatcher, 1983, então primeira-ministra da Inglaterra).

Precisa mais? Pois tem, mesmo sem precisar:

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade" (Congresso de Ecologistas Alemães, 1990).

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia"(grupo dos Cem, 1989, Cidade do México).

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo" (Parlamento Italiano, 1989).

"A Amazônia é um patrimônio da humanidade. A posse dessa imensa área pelos países mencionados (Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador) é meramente circunstancial" (Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992).

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígenes para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico" (Idem)


Dizem que somos dilapidadores das riquezas naturais

Engana-se apenas quem for bobo ou então malandro, se não concluir já ter começado o sistema de pressões e constrangimentos preconizado por Henry Kissinger, ou a fase operativa referida por John Major. começou a se encontrar em pleno desenvolvimento, apesar do silêncio cúmplice de nossa mídia, de nossas entidades representativas, especialmente empresariais.

Não se marcaram datas, é claro, ao menos até agora, para operações militares. Os "marines" ainda não estão saltando sobre a Amazônia, porque essa não é a estratégia lá de cima. eles têm tempo e paciência. Pretendem, primeiro, conscientizar a opinião pública mundial de que nós, brasileiros, somos irresponsáveis, dilapidadores da natureza, vândalos que não merecemos deter a soberania sobre nosso próprio território. Pode levar alguns anos a mais, porque começaram fazendo a cabeça do cidadão comum e, em especial, das crianças. Estas, quando adultas, de tanta propaganda antibrasileira, aceitarão sem pestanejar, até com aplausos, uma decisão qualquer das Nações Unidas ou de outro organismo supranacional, internacionalizando a região.

Evidências disso? Vamos a elas.

O Homem-aranha, numa revista em quadrinhos, organiza a sua turma e luta contra posseiros, fazendeiros e o governo do Brasil, "para salvar a Amazônia". O Super-Homem, também em quadrinhos, em vez de voltar para Kripton, dedicou-se numa aventura inteira a enfrentar os madeireiros que destruíam a região. Venceu, pelo menos na revistinha. Num ingênuo brinde distribuído por uma cadeia internacional de hambúrgueres, numa história em quadrinhos, dois meninos discutem se gostam mais de olho de cebola ou de pepino em conserva. De repente, sem mais nem menos, um fala com o outro: "você sabia que o Brasil queima um campo de futebol por segundo na Amazônia?".

E por falar em fogueiras: diversos restaurantes populares, de fast-food, nos Estados Unidos, utilizam toalhas descartáveis em suas mesas. Nelas se lê com muita freqüência o mesmo que os ingleses colocam em adesivos nos seus carros: "Lute pelas florestas. Queime um brasileiro".

Na CNN, cenas de queimadas e devastação

Acabou? Não. Há meses a cadeia de televisão CNN dedica à Amazônia um comercial-institucional, apresentado por sua correspondente no Rio de Janeiro, Marina Mirabella. Ela mostra, primeiro, as belezas e maravilhas da região, exaltando-as. De repente, um corte e cenas de queimadas, devastação da flora e da fauna, garimpos, sujeira e imundície. E a conclusão da jornalista, em "off": "São os brasileiros que estão fazendo isso. Até quando? A Amazônia pertence à Humanidade e o Brasil não tem competência para preservá-la".

Tem mais. A revista "Science", editada em Washington, acaba de publicar recente estudo mostrando que em 30 anos os recursos de água doce do planeta não serão suficientes para aplacar a sede universal, e o maior problema é a falta de acesso a essa água, porque dois terços dela estão nas geleiras dos Pólos. Em seguida completam dizendo que o rio Amazonas carrega 15% da água doce da terra, e "só é acessível a 25 milhões de pessoas, constituindo uma opção exótica tentar utilizar os icebergs..."

Conforme depoimento do ex-ministro da Marinha, almirante Maximiano da Fonseca, quando na capital americana, "são freqüentes as professoras das escolas públicas que defendem a invasão da Amazônia como inevitável, e que virá mais cedo ou mais tarde".

Documentos continuam sendo produzidos pelo Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, em Genebra, sustentando "a necessidade da infiltração de missionários na floresta para delimitar as nações indígenas, sempre pedindo três ou quatro vezes mais (...) sendo nosso dever esgotar todos os recursos que devida ou indevidamente possam redundar na preservação desse imenso território, patrimônio da Humanidade, não patrimônio dos países que pretensamente dizem lhe pertencer".

Em nome dos índios, ONGS fajutas criticam o Brasil

Organizações internacionais de reconhecidos méritos em defesa da ecologia e dos direitos humanos muitas vezes se misturam a organizações fajutas, calhordas, daquelas que servem a interesses escusos do empresariado, pregando a demarcação de terras indígenas e a formação de nações indígenas independentes, inclusive em zonas onde o Brasil faz fronteira com a Venezuela e a Colômbia. Só para citar o caso dos Ianomâmi, que merecem todo o nosso respeito e proteção: são cerca de 10 mil e têm assegurada uma área de cerca de 9,5 milhões de hectares entre os Estados de Roraima e Amazonas.

Uma Bélgica e uma Holanda, onde, por coincidência, conforme o coronel Gelio Fregapani, em seu livro "Amazônia – 1996", lê-se que 96% das reservas mundiais de nióbio localizam-se exatamente lá. E, segundo informações da Unicamp, a energia elétrica no futuro será gerada em centrais nucleares limpas, feitas de um grande aro de nióbio na forma de um pneu. Essas centrais só poderão ser construídas de nióbio e, se dominarmos a tecnologia, dominaremos a venda das centrais...

Por ocasião da crise do petróleo o presidente Richard Nixon declarou que "antigamente quando os povos vigorosos necessitavam de água, iam buscá-la onde existisse, independente de quem fosse o dono". Pois um de seus sucessores, George Bush, além de ter deflagrado a Guerra do Golfo, para buscar petróleo, foi quem, em carta ao então presidente Fernando Collor, exigiu que a área dos Ianomâmi fosse demarcada. Também exigiu o entupimento do poço do Cachimbo, onde, no futuro, o Brasil poderia fazer experiências nucleares...

Hoje fica supérfluo dizer, por inócuo, ser a Serra dos Carajás, por coincidência em território amazônico, a maior concentração mundial de minerais, do ferro aos nobres. A Vale já foi privatizada.

O coronel Gelio Fregapani, que serviu muitos anos na Amazônia, e hoje se encontra na reserva, faz um alerta partindo de frase de Bismarck, para quem "recursos naturais nas mãos de nações que não querem ou não podem explorar, deixam de constituir bens e passam a ser ameaças aos povos que os possuem". E acentua: "A ameaça poderia não ser imediata na época da bipolaridade, quando os Estados Unidos não se arriscariam a jogar o Brasil e talvez toda a América Latina para o outro lado, mas a situação não é mais a mesma, e a guerra do Iraque mostrou claramente que os nossos antigos amigos do Norte decidem rápido ainda quando estão em jogo os seus interesses. (...) Então, qualquer pretexto servirá. Em caso de instabilidade social ou econômica no país haverá muito maior possibilidade de pressões serem bem-sucedidas".

Dúvidas inexistem de que todas essas ameaças ficariam enfraquecidas caso dedicássemos a ocupar e desenvolver a Amazônia no mais breve prazo possível. Tentativas, porém, têm fracassado ou sido propositadamente levadas ao fracasso. A experiência da Transamazônica malogrou, talvez pela impossibilidade de levar nordestinos a uma região completamente diversa de sua cultura. Mas o projeto Calha Norte foi deliberadamente torpedeado, como se tenta fazer com o SIVAM, importando menos quem ganhou a concorrência e lucrará com sua implantação.

Existe o risco de acontecer um novo Vietnã

Não dormimos, propriamente, enquanto isso acontece. Unidades das Forças Armadas têm sido transferidas para a Amazônia, mas é claro que, diante de uma invasão armada, dizem os Estados-Maiores, não resistiríamos dez dias na preservação das principais cidades da região. O problema (ou a solução), está no comentário reservado de um de nossos ministros militares, feito pouco tempo atrás: "Será o momento, então, de nossos guerreiros se transformarem em guerrilheiros". Aconteceu assim no Vietnã, queira Deus que não aconteça por aqui, mas o confronto bélico não constitui o perigo principal dessa questão. Muito pior é a lavagem cerebral que se faz no planeta inteiro, atingindo crianças e jovens, até os nossos. Porque um belo dia irão decretar a internacionalização da Amazônia e se repetirá a história daquele pastor evangélico alemão que momentos antes de enfrentar o pelotão nazista de fuzilamento, escreveu: "Primeiro vieram levar os judeus e eu não me incomodei, porque não era judeu. Depois levaram os comunistas e eu também não me importei. Não era comunista. Levaram os liberais e também dei de ombros. Nunca fui liberal. Em seguida os católicos, e eu era protestante. Quando vieram me buscar não havia mais ninguém para protestar..."

Quando vier a internacionalização da Amazônia, quem reagirá?

vendredi 5 juin 2009

Racismo oculto na omissão.

Racismo se esconde na omissão.

Lindo o novo parque Alemão. Uma agradável homenagem feita aos alemães e à sua substancial contribuição à vida de Curitiba, aqui, perfeitamente expressa pela obra do executivo municipal. Lindo o parque ucraniano. Poético o polonês. Simpática a “Praça do Japão”.
No entanto, sempre marcou a minha consciência e escandalizou os meus sentidos a ausência omissa na questão dos negros e mestiços indios na formação étnica e cultural da Cidade de Curitiba.
Folhetos editados pelo poder público, livros sobre o Paraná e Curitiba, manuais fotográficos, comentários sobre a arquitetura, a música e os costumes, dão sempre a impressão que o negro e os índios, foram figuras ausentes na formação de nossa cidade.
Alemães, Italianos, Poloneses e Ucranianos são, por assim dizer, o emblema falso que todas estas publicações usam para definir o povo curitibano. Mais recentemente se acrescentou, via status, o povo Japonês ao “cardápio”, povo que apesar de tardiamente ter emigrado ao Brasil, pois não faz cem anos que aqui estão e já ocupam destaque nas fotos emblemáticas que mostram as tradições e folclores do paranaense e curitibano. Sem desmerecê-los, vejo nisto um pouco de exagero. E negros, onde estavam os negros? O primeiro relato de uma população negra no Paraná é devida a um relato do pioneiro a Cabeza de Vaca na segunda metade dos anos 1500.
Hoje, fazendo uma pesquisa encomendada pelo deputado Maurício Requião ( PMDB) fui encontrar no inventário sobre a cidade de Curitiba, transcrito na obra do professor Ernani Straube, que nos diz, que em 1693, Curitiba possuía uma população de 5.819 pessoas sendo que 4102 eram brancos, 955 mulatos e pardos frutos de miscigenação e 762 negros. Ora, isto significa que, nada mais nada menos que trinta por cento da população curitibana era negra ou mestiça ao momento de sua fundação. Como então podemos desconsiderar este fato? Como podemos omitir nos manuais, folders, livros e guias a presença dos negros na vida de nossa cidade?
Que tipo de sentimento desenvolve tamanha cegueira? Que tipo de ingratidão cívica é responsável pela omissão que faz vistas grossas ao esforço e a contribuição dos negros em nossas vidas? Que nos dirá o IBGE nos dias de hoje? Qual o percentual de negros na população de Curitiba,... e de mestiços? E de mestiços índios?
Sei que no passado o poder público inaugurou a Praça do Zumbi numa tentativa de resgatar um pouco desta cegueira crônica, infelizmente não acho que esta caricatura de “rebeldia reivindicatória” esboce com fidelidade a contribuição negra na vida cultural e no processo civilizatório brasileiro. Basta tirar uma foto dos pontos de ônibus na capital paranaense para ver a presença negra em nossa sociedade.
Sinceramente eu interpreto estas omissões como um racismo velado.

Wallace Requião de Mello e Silva.

mercredi 3 juin 2009

O escoteiro.

Clique sobre essa imagem, ela irá crescer para você curtir. Ela mostra uma face da personalidade de Requião que você não conhece.

O G 23 exulta com a Amazônia Energética.

Com a Amazônia Energética.
Como produzimos energia hoje?
(Um) Petróleo e derivados.
(Dois) Biogás,
(Três) Gás natural,
(Quatro) Carvão,
(Cinco) Etanol,
(Seis) Urânio,
(Sete) Energia Hidráulica,
(Oito) Biomassa,
(Nove) Lenha,
(Dez) Energia geotérmica,
(11) Energia eólica,
Tudo isso encontraremos na Amazônia.
Olhar a Amazônia, sob a ótica da energia, nos salta aos olhos. Em primeiro lugar vem à velha e tradicional lenha. Somente a renovação natural da floresta nos daria lenha e carvão vegetal para produzir muita energia. Em seguida nos salta aos olhos a quantidade de água, seja como vapor, seja como potencial hidroelétrico; ou como geradora de hidrogênio o combustível do futuro através de células a combustível, os números que se revelam são quase universais. Agora, já estamos cientes do seu alto rendimento em gás natural e petróleo (Urucu e Solimões e outras províncias petrolíferas) com jazidas promissoras. Para o biodiesel, e óleo vegetal combustível, existem oleaginosas conhecidas e desconhecidas. Para a geração eólica, a imensa planície Amazônica parece ser uma possibilidade colossal. Urânio, encontrado na maior jazida conhecida do planeta, garantirá aos brasileiros a energia atômica se assim quiserem. A fermentação dos dejetos naturais da floresta pode, e gera naturalmente, álcool e biogás em valores respeitáveis. No subsolo há carvão mineral e a linhita, ou linhito, mineral fóssil do qual se produz hoje combustível para aviões a jato em substituição ao querosene. (...). Por estar localizada, a planície amazônica, na confluência intertropical as suas grandes massas de correntes convectivas, poderão, com tecnologia adequada (as torres de convecção) e já conhecida, gerar também imensas quantidades de energia elétrica. O álcool, da madeira e tubérculos, é outra possibilidade combustível sem precedentes quando analisamos a Amazônia. Sua grande insolação e vaporização é outra fonte energética viável já bem discutida pelo Instituto Sol. Talvez as pessoas não saibam, mas na Amazônia se produz cana de açúcar. E por fim, ao se perfurar poços de petróleo, em alguns lugares se encontrou água sulfurosa quente e vapor, isso significa energia geotérmica à baixa profundidade, energia em que, em alguns países, já é usada para geração de força motriz, eletricidade, e aquecimento.
Todavia não nos parece que essa avidez seja prudente. Não devemos ir com sede ao pote. Um estudo sério com investimentos seguros e responsáveis, poderá ainda revelar coisas surpreendentes. Só como curiosidade, relato essa “novidade” que encontrei em livro. Existe na Amazônia uma árvore que produz uma resina que queima como gasolina, portanto é um combustível natural de alto poder calórico, e poderá ser aproveitado economicamente como foi feito com a borracha da seringueira (que alias esta lá esquecida). Ora, se isso existe, e poucos conhecem, imaginem o que existe naquela área imensa que corresponde, acredite, a mais da metade do Brasil e que possui, acreditam os técnicos, mais de cinco mil espécies de árvores.
Li em um livro da “Editora Brasil H2”, texto do engenheiro Emílio. H. Gomes Neto, que a Alemanha possui cata-ventos produzindo com a energia dos ventos (eólica) mais energia do que produz a ITAIPU (página 60). Ora, as correntes de vento da Amazônia podem produzir força mecânica (cata-ventos que captem do vento a força e a façam energia mecânica aproveitável) e elétrica através de geradores eólicos, em quantidades surpreendentes. Zepelins (suspensos pelo hidrogênio ou hélio) voarão na Amazônia, silenciosos e vagarosamente, quiçá pesquisando tudo, atendendo assim as necessidades de transporte, de pesquisa, de correio e socorro a saúde, assim como atendendo missões militares importantes permitindo e facilitando a interiorização.
Produtos químicos retirados do subsolo amazônico com prudência servirão para corrigir o PH do solo em todo o Brasil, ou como fertilizantes para a agricultura brasileira, e também, para o desenvolvimento da indústria, química e siderúrgica.
Na região amazônica esta a maior hidroelétrica brasileira (a ITAIPU é bi-nacional) que atende, em conjunto com outras hidroelétricas e termoelétricas as grandes mineradoras, que hoje não atendem propriamente os interesses nacionais. Quando falamos em riquezas não renováveis, não podemos pensar em balança comercial favorável, pois essas riquezas uma vez exportadas, a baixo custo, e sem valor agregado, por dinheiro nenhum poderão ser recuperadas. Assim, o subsolo Brasileiro, deve atender as grandes necessidades do povo brasileiro em primeiro lugar, depois serem beneficiados os minerais de maneira racional e não poluente, no Brasil, já atendidas às indústrias nacionais, a economia nacional, então haverá de atender, estrategicamente, como fazem ou fizeram todas as nações do mundo, o mercado internacional. Com a presença de trilhões de toneladas de minério de ferro na região, capacidade energética para instalação de pequenas ou grandes siderúrgicas, e rios navegáveis com calado para se instalar grandes estaleiros para produção naval e militar, esse Brasil promete.
Veja, abaixo, como esta a produção de petróleo na Amazônia.




Essa foto foi digitalizada de um jornal de 2003 e mostra o campo de petróleo de Urucu que já produz 60.000 barris por dia.
Tudo isso pode parecer uma heresia para os ambientalistas, todavia 60% do mais rico território brasileiro, não há de ser negligenciado, e desprezado pelos planejadores do Brasil diante das pressões de um mundo que entra em crise energética. Se nós apreendemos algo sobre sustentabilidade e equilíbrio ecológico, eis talvez, a hora certa de começarmos a mostrar ao mundo como se faz. O Brasil colheu indiscriminadamente a sua cobertura florestal, agora, com os conhecimentos oriundos dos erros que cometeu, deve replantar imensas áreas de florestas nativas, e cuidar da sustentabilidade da região amazônica. O Brasil não é promessa, o Brasil é certeza.
G Wallace Requião de Mello e Silva.
Grupo 23 de Outubro.

mardi 2 juin 2009

PRESUNÇÃO

PRESUNÇÃO!!!!

O Senador Osmar Dias dá verdadeiro show de presunção e não resiste a uma gota sequer de água benta. Dizendo-se derrotado por apenas 10.000 votos esquece que os votos que recebeu não se destinavam a ele, mas eram as expressões da resistência ao Governador
Requião.
A eleição passada definiu-se entre simpatizantes de Requião e antipatizantes. O mesmo fenômeno aconteceu com a Gleise Hoffmann que acreditou que os votos para o Senado eram dela e não uma resistência ao senador Álvaro Dias. Posta à prova Gleise fracassou porque as circunstâncias já não eram as mesmas. No caso de Osmar Dias se colocado à prova descobrirá que os números de seus eleitores não chegam a somar a metade dos eleitores de seu irmão, Senador Álvaro Dias.
Outro fato político que deve ser considerado foram os acordos feitos com o Grupo do Governo Jaime Lerner. Esse fato é um divisor de águas na história política do Paraná. Se nós analisarmos as obras do Governo Requião em comparação com os resultados do Governo Jaime Lerner poderemos arriscar e afirmar que a oposição ao Governo hoje não passa de 30%.
Então nos perguntamos no que se fundamenta a presunção de Osmar Dias????

Liana C.

lundi 1 juin 2009

O que que há com a Agência Estadual de Noticias?


Vejam essa frase retirada de noticia da Agência Estadual de Noticias:
Foram entregues dois ônibus de 31 lugares e um de 23 lugares, que vão beneficiar 5,8 mil alunos da rede pública estadual e municipal de ensino.

O que quer dizer isso? Que três onibus que somam 85 lugares vão atender cinco mil e oitocentos alunos? Por dia, em um ano, em dez anos? Que em dez viagens eles poderão carregar ao todo 850 crianças por dia? Que cada viagem leva de uma hora a uma hora e meia, ou seja que três onibus irão trabalhar 10 horas e trinta minutos por dia? A que hora as crianças irão chegar nas escolas? Depois farão dez viagens de volta cada um? Vejam que a noticia nada tem de responsável. De veraz.

Notícias como essa, ao meu ver chegam a ser barbaridades que depõem contra o governo, porque são impossíveis, impensadas, irreais.

Seria tão simples dizer: Entregou três onibus que auxiliarão no transporte escolar das zonas rurais. Porque enfeitar o pavão? Por burrice, ou por maldade?

Nunca houve na história do estado tamanha compra de onibus pelo governo do Paraná, isso é verdadeiro. Já não chega? Tem que fazer parecer que isso é mentira? Que não há planejamento? Que é insuficiente?

Comunicação é coisa séria, alguém precisa avisar o Benedito disso... ou quiçá ao Requião.

Mas uma Secretaria que não tem Secretário... o que se pode esperar?