samedi 28 février 2009

A Igreja e a Escravatura.

Embora, a questão da escravatura, possa ser estudada desde os Evangelhos, existe para os interessados, alguns suportes eruditos e descritivos, como A Igreja e a Escravidão.Uma analise Documental de José Geraldo Vidigal de Carvalho editora Presença Rio de Janeiro 1985; O Negro e a Igreja, de Jõao Evangelista Martins Terra, ed.Loyola 1983; Biblia, Igreja e Escravidão, Revista de Cultura Biblica volume setimo, 26-27; Escravidão de Americo Jacobina Lacombe em Communio, de outrobro de 1987.
Esses textos podem ajudar a argumentação de brancos e negros diante do sofrimento do cristianismo em sua caminhada.

vendredi 27 février 2009

Patriarca Requião em Nova Versão

O Patriarca Requião em nova versão.via grupog23 de Grupo G23 em 15/09/08
O Patriarca Requião.
Embora seja o primeiro dos Requião a chegar ao Paraná, Luiz Antônio Requião, o patriarca, cuja vida, em alguns aspectos continua nebulosa, é o motivo principal quer tenho para elaboração desse artigo. Lançar alguma luz.Luiz Antônio é o bisavô do Governador Roberto Requião pela linha materna. Pai, portanto, de Euclides Requião, avô pela linha materna, do Governador.Dele não se conhece imagem. Ele era um Abraão, um homem que deixou tudo, e veio para a “Terra Prometida”, o Paraná, embora, não por uma promessa de Deus, mas a serviço da Igreja e do Imperador Dom Pedro II. Era natural da Bahia. Assumiu o Posto de Inspetor Geral de Rendas Publicas do Governo Imperial, algo como Coletor de Impostos, tomando posse, conforme documento original, em 17 de Junho de 1849, na nossa, então, 5a Comarca de São Paulo. Embora haja uma insegurança nessa data, que pela grafia do documento, tanto pode ser 1849 ou 1879, e trinta anos fazem diferença. Fazem diferença porque a primeira diz respeito ao período histórico anterior a emancipação do Paraná e a segunda é posterior, embora ambas, ainda no período imperial. Advogo que seja a primeira, pois tendo casado em 1861 haveria, Luiz Antônio, de estar empregado e seguro. Nunca pude saber se veio ao Paraná, em nome da Igreja, ou se veio assumir o tal cargo do Império.Um número considerável de documentos assinados por ele, existentes no Arquivo Público do Paraná, sugerem que ele informava as estatísticas da Comarca, dando ciência ao imperador, ou aos seus servidores mais graduados, e coletava os impostos. Se tomarmos como exatos os numero que nos trazem as anotações do historiador Romário Martins, podemos aquilatar a importância que haveria de ter tal cidadão. O Paraná todo, possuía então, (1858) 69.380 (sessenta e nove mil e trezentos e oitenta) habitantes e inexistia estrada transitável por rodas. A região de Curitiba tinha cerca de 6000 almas, e nesse contexto, um Coletor Imperial haveria de ter sua importância social.
Desde 1811, com a atuação de Pedro Joaquim Correia de Sá, o Paraná ansiava pela emancipação. Embora houvesse outros movimentos emancipatorios, como o de Bento Viana em 1821, ou a Revolução Liberal de 1842, foi mesmo no Senado Imperial, que se resolveu a emancipação de nosso Estado. Não seria temerário afirmar, que desses informes e impostos transferidos, por Luiz Antônio Requião, algo de positivo possa ter tido peso e influência na questão da emancipação, que foi como já disse, ato eminentemente político, liberando, ao menos administrativamente, o nosso estado, do seu vizinho São Paulo. Embora a emancipação política de nosso estado tenha ocorrido em 1853, sob o ponto de vista econômico, nosso estado continua sendo sugado, pelo estado vizinho, que faz o papel de um mini EUA, dentro do Brasil. Os paranaenses não parecem ter perfeita consciência desse fenômeno, que faz e mantém o Paraná um escravo do estado vizinho.Antiga tradição familiar nos conta, porém, que ao chegar ao Paraná, Luiz Antônio, era ainda um “Formigão”, um seminarista que portava o habito religioso carmelita sem ter feito, no entanto, seus votos permanentes. O uso de seminaristas no serviço do Império era algo comum, pois esses eram primorosamente alfabetizados, conheciam o latim, contabilidade, e humanidades, além, é claro, de noções do direito Eclesial e Civil. Alguns padres tiveram vida notável na política do Paraná como, por Exemplo, o Pe. Francisco Chagas Lima, e, na verdade, em todo o Brasil. Luiz Antônio, diferentemente, não fez carreira sacerdotal, casando-se, como já dissemos, em 1861 com uma das filhas de Cândido Martins Lopes, fundador de nosso primeiro jornal.Cláudio Veiga, atual presidente da Academia Baiana de Letras, em recente livro sobre a vida do deputado e empresário da imprensa baiana, Altamirano Requião, o emérito fundador e proprietário do prestigiado jornal baiano “Diário de Noticias”; relatando um pouco de seus familiares e antepassados baianos que se espalharam pelo Brasil, nos dá algumas pistas sobre a localidade de origem de Luiz Antônio Requião. Município de Cachoeira, na Bahia, seria o seu verdadeiro berço.Sabemos, pela “Genealogia Paranaense”, de Francisco Negrão, que era filho de seu homônimo, Luiz Antônio Requião e Constância Maria Dias, ambos baianos. Casou-se em 31 Agosto de 1861, em Curitiba, com a jovem Gertrudes da Silva Lopes, ela era natural do Rio e uma (a quarta) entre os dez filhos de Cândido Martins Lopes. Cândido tipografo, jornalista, Juiz de Paz, e chefe de policia, era o prestigiado fundador do primeiro jornal do Paraná emancipado: “O Dezenove de Dezembro”. Gertrudes Lopes, agora senhora Luiz Antônio Requião, era pianista. Pequenina, um dos seus sapatos, guardado pela família, é quase um sapato de criança, embora tenha tido ela, grande vigor e muitos filhos.Seus oito filhos:(1) Edmundo Requião, nascido em 9 de Agosto de 1862 e casado com Francisca Leal Requião em 24 de Dezembro de 1887. Foi comerciante em Paranaguá e Foz do Iguaçu. (paira sobre ele se era ou não militar, (Major telegrafísta), pois seu nome esta ligado a história da fundação da cidade de Prudentópolis e da Vila Militar de Foz do Iguaçu). Seu nome é encontrado também na ata de fundação da Santa Casa de Misericórdia em Curitiba, e na história dos primórdios de Foz do Iguaçu. Francisco Negrão, no entanto, em obra de 1934, o apresenta como prospero comerciante em Foz e Paranaguá.Tiveram três filhos.(2) Virgílio Requião casado com Rosa Gonçalves Guimarães Requião. Virgílio Requião era homem tão forte que estourava uma maçã, apenas apertando-a com a mão.(3) Constança Requião, falecida em 1881.(4) Getúlio Requião, casado com Cândida Pereira Requião.(5) Euclides (Lopes) Requião (Avô Materno do Governador) casado em 26 de Dezembro de 1900, em Guarapuava com Cristhiana Keinert. Teve próspero comercio em Curitiba, gráfica em Guarapuava e Hotel em Prudentópolis. Faz parte, com Lívio Moreira, e outros, dos históricos fundadores da Radio Clube Paranaense, a primeira radio do Estado. Tiveram oito filhos.(6) Aníbal Requião (Patrono do Cinema no Paraná, fundador do Cine Smart) casado em 15 de Junho de 1897 com Carolina Correia Requião ela filha do Comendador Prisciliano Correia. Aníbal foi o autor das primeiras imagens cinematográficas das Cataratas do Iguaçu e Sete Quedas, fundador das Papelarias Requião, da Livraria Econômica, da Casa Vítrix, e do primeiro cinema do Paraná, que era, seis anos anterior ao célebre cinema de Francisco Serrador.Tiveram três filhos.(7) Judith Requião, solteira.(8) Esther Requião Von Meien ( a garota que recebeu Dom Pedro II em 1880, conforme registrou a imprensa, e o acompanhou em sua carruagem do Caminho da Graciosa ao Palácio Avenida ( Rua das Flores com Rua da Liberdade) que era a sede do Governo); ela viúva de Artur von Meien. Fundaram, em Curitiba a Casa Cristal.Tiveram oito filhos.
Desses oito filhos de Luiz Antônio Requião, e netos, obviamente, descendem, praticamente todos os Requião do Paraná.
Wallace Requião de Mello e Silva.

dimanche 22 février 2009

Carrus Navalis

Carnaval.
Muitas são as definições que encontrei. Todas fazem alusão à festa da colheita, onde se celebra a fecundidade da terra e o fruto do trabalho humano. Xavier Telles, em sua Introdução aos Estudos Sociais, nos diz o seguinte. A festa deriva do culto a uma divindade Dionísio (deus grego dos ciclos vitais e da alegria, da uva e do vinho; ou Baco, (forma romana da mesma divindade) assim também chamada. A mesma divindade com nomes diferentes. Tratava-se de uma festa da uva e do vinho, aonde essas divindades vinham dos céus ou dos mares, com um barco carregado de uvas e bom vinho. As mulheres e homens pisavam a uva, numa dança frenesi. Festejavam puxando um barco com rodas, repleto de vinhos e uvas, ao qual o povo seguia bebendo, e dançando (corço). Segundo Xavier Telles, os latinos (romanos), ao narrar à festa, chamaram-na de festa do Carrus Navalis (Carro Naval: o nosso carro alegórico), donde se origina a palavra carnaval. De Dionísio, origina-se a palavra dionisíaco (há quem diga que vem de Dione, filha de Afrodite) e de Baco, deriva a palavra bacanal, orgia, bebedeira. Sua época e calendário haveria de ser marcada pelas diferentes colheitas através do mundo.
“““ De alguma forma, tal festa associou-se a uma explosão de “alegria irrefreada e irrefletida”, uma válvula de escape a uma sociedade irrefletida e pouco solidária, entendida como opressora, que é confundida então com a ”licença”, um afrouxamento voluntário e social, da moralidade... Com seus conseqüentes resultados nem sempre desejados. Eles soltam a franga.
O sexo, sempre foi visto como veículo da fertilidade humana, no seio da família, escola e proteção do ser nascido, todavia, eu particularmente acho que jamais foi banalizado ao grau, como em nossos dias, onde a uva e o vinho do Carro Navalis, foi substituído pela “fruta” das fêmeas, e o sangue dos inocentes..., sim o sangue de inocentes.
Eu me arrepio quando vejo as autoridades falando em: “use camisinha”, pois com essa frase, eles estão (e darão mil razões para isso) autorizando o sexo, como se fosse um esporte, uma licença pública, uma festa do sexo, um convite social, enfim uma bacanal, ou uma orgia dionisíaca.
Amanhã, passada essa ilusão, muitas meninas e mães chorarão..., muitos jovens enamorados perderão suas ilusões... pais terão dores nas suas cabeças licenciosas.
Que não seja esse o seu caso... Se você concebeu, crie o seu filho.
Wallace Req para o G 23.

samedi 21 février 2009

Aviso Importante

O blog GRUPO G23 tem hoje 200 postagens, por favor navegue no blog.

vendredi 20 février 2009

Spider Net do G 23


A rede do G23 na internet
via grupog23 de Grupo G23 em 01/09/08

O G 23 esta transformando o Governador do Paraná em um Homem Aranha no sentido real do termo. Nossa Spider Net (rede de aranha) nesse mês de Agosto (1 to31) incrementou 32 cidades do Brasil e cinco países. Vejam vocês como a boa vontade faz milagres. Com humildade, voluntariamente, sempre lembrando que não somos Porta Voz do governador, mas apenas seus fãs, vamos fazendo o nosso "Trabalhinho" e curtindo os "Frutinhos". Saborosos todavia.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Para o G 23 de Outubro.

Defesa Civil da e na Amazônia


Enviado para você por G23 através do Google Reader:


Defesa Ciivil da Amazônia.
via grupog23 de Grupo G23 em 01/09/08


Sistema de Defesa e Preservação Civil da Amazônia.

O Brasil é imenso. Considerado o seu espaço aéreo e territorial, a floresta amazônica e os estados da federação que a formam, saltam aos olhos, apesar dos esforços que vem sendo feitos na sua efetiva ocupação, os problemas que se revelam em área, isolamento, falta de infra-estrutura e impenetrabilidade.
Além de rica em bio-diversidade, madeira, em água doce, princípios ativos úteis a bioquímicos e minerais raros, um documento da Petrobrás titulado “O Petróleo e a Petrobrás” datado de 1980, nos diz e acrescentam as riquezas da Amazônia, o que é de máxima importância para nós brasileiros, que a área, desde o Acre (bacia terciária) até a ilha de Marajó no outro extremo do rio, abriga uma imensa bacia sedimentar, petrolífera, a espera de ser adequadamente explorada. Jazidas de gás, ferro, manganês, cassiterita (estanho) continuam a ser encontradas em profusão e seu absurdo potencial hidroelétrico é de difícil avaliação constituindo um patrimônio invejável. Estima-se hoje, segundo o site do SIVAM, de que, somente em madeira de lei, possuímos 1,7 TRILHÕES de dólares preservados naquela área. Para cientistas da USP, somente os dejetos, folhas e outros resíduos em decomposição poderão produzir álcool, quase em volumes iguais, ou superiores (uma vez que são renováveis) ao que se espera da Amazônia em Petróleo. Mais ainda, avalia-se hoje um patrimônio concreto de mais de 1,6 TRILHÕES de dólares em princípios ativos, úteis para a indústria química e farmacêutica (site do SIVAM 2004). Relatórios do Sindipetro, entregues em Curitiba a uma agencia de publicidade, faz notar, que o Rio Negro, ao contrario do que todos acreditavam, não tem a sua cor escura apenas pela alta presença de “umus” fertilizante, mas sim de óleo, provavelmente do afloramento nas regiões altas da Fronteira da Venezuela, o pais maior produtor de petróleo da América do Sul.
Em conversa com um militar que acaba de voltar, depois de três longos anos na Amazônia, notei que nós sulistas desconhecemos, em essência, as minúcias do problema geral, da sobrevivência, da locomoção, da resistência na permanência das populações, na manutenção da saúde das comunidades, e na fiscalização daquela imensa área. Quadro mais grave é o de sua defesa. Hoje, o exercito discute a “Calha Norte”, com maiores recursos humanos e infra-estrutura para atender a região. Mas ainda assim não é suficiente, afirma o coronel Roberto de Paula Avelino gerente da Calha Norte.
Os problemas se agravam no Amapá e Roraima, ao Norte. E é necessária a intensificação da vigilância física das fronteiras do Peru e Bolívia. Internamente, grandes companhias estrangeiras fazem o que querem, e se apropriam silenciosamente e sistematicamente desse patrimônio brasileiro.
Um soldado treinado em um curso de um ano, não suporta o isolamento da floresta, diz um sargento, mais do que dois meses. E, segundo o militar, nenhum programa de preservação, fiscalização e ocupação far-se-á sem a colaboração e o engajamento dos nativos. Mesmo as tropas militares só se desenvolvem adequadamente quando os recrutas nasceram e se criaram na região. Caso contrario, diz o militar, o rendimento dos batalhões cai muito. (ver curiosidades no site “Farol”, a presença militar na Amazônia Legal”)
Digamos que isso é uma primeira condição se não necessária ao menos é ideal. Ou seja, que um programa civil, auxiliar da preservação e defesa da Amazônia Legal se suporte, em primeiro lugar, nos nativos da região. Seja, na promoção técnica e cultural dos nativos, no cuidado primário de sua saúde, no fomento à fertilidade destas populações, (aumento demográfico) onde estará a base ideal do sistema de ocupação efetiva do território.
Uma segunda condição, aparentemente ditada pelas atuais circunstâncias político ideológicas, é o como, a maneira de percorrer a sua imensa área para preservá-la ou fiscaliza-la a fim de protegê-la? Pergunto? Satélites desde o espaço? O SIVAM? O antigo RADAM? Aumento dos postos militares avançados existentes nas longínquas fronteiras (Calha Norte)? Caças velozes capazes de interceptar aviões? A presença mais densa da Marinha nos Rios? Hovercraft velozes? Incremento da Policia Federal naquela área? Tudo isso existe e em andamento.
O que estamos propondo, é algo diferente, algo que envolva definitivamente e diretamente a comunidade e a juventude na responsabilidade pelo patrimônio Amazônico. É uma Patrulha Aérea Civil semelhante à existente e operante nos EUA, (ver na Internet: Civil Air Patrol. Gov.) que seja a uma só tempo formadora, integradora, educadora dos nativos da floresta, promotora humana e instrumento eficiente e auxiliar da fiscalização e da defesa da Amazônia Legal. Uma força auxiliar ao exercito, à aeronáutica e a marinha, e também aos institutos de pesquisa e preservação existentes na Amazônia, assim como auxilio aos outros órgãos oficiais que desenvolvam ações paralelas. Limitada, é obvio, a ação à capacidade operacional da Patrulha.
Os rios são as vias naturais que integram a região, mas não penetram em profundidade as florestas. As populações são via de regra ribeirinhas. As rodovias, quase inexistentes, apesar do esforço hercúleo da Transamazônica, também não se adequam à missão de fiscalização e defesa, e são, agora, de dificílima conservação. Sobra-nos o ar, o espaço aéreo, que ao que tudo indica é o meio mais adequado para se percorrer rapidamente, fiscalizar, identificar áreas, fotografar, mapear, socorrer ou localizar, dar combate ao fogo, enfim, informar sobre o desmatamento, incêndios, contrabando, presença de grupos armados e aeronaves estrangeiras, mineração ilegal, instalações e pistas de pouso clandestinas, barcos, serrarias flutuantes, etc., etc. e tal. Melhor seria um aparelho como um hidroavião, ou avião de treinamento e de uso misto, terra-água. Digo avião, porque são muito mais econômicos que helicópteros. Aviões movidos a álcool se possível. Helicópteros não pode ser a base operacional do sistema por serem muito caros no preço unitário e caros na manutenção. Zepelins surgem como opção.
Mas tudo que voa, precisa de lugar para pouso e decolagem e uma mínima infra-estrutura na água ou na terra. Sabemos pela imprensa que o exercito vem dinamitando pistas clandestinas, que, pelo contrario poderiam servir, assistida pelo exército e civis, como base de pouso e decolagem da Patrulha Civil.
Ora, todos sabem que existe o SIVAM, controle e vigilância eletrônica da área, também sabemos que existem aviões de caça preparados para agir na área; helicópteros de diversas procedências (civis e militares) e finalmente, sabemos também que a FAB e o CAM (Correio Aéreo Nacional) cobrem partes da área territorial da Amazônia, ofertando transporte, e muitas vezes, até mesmo o necessário socorro médico, mas que não cobrem, e nem registram, em termos de pequenos eventos que ocorrem ou ocorram em tempo real nas entranhas das florestas, algo que se aproxime em torno de 10% do território da Amazônia Legal. Aqui surge a necessidade de um esquema civil. Dado ao tamanho da área, barcos, veículos e aviões, militares e civis, procuram defender uma área que todos sabemos absolutamente despovoada e inóspita.
Para se ter uma idéia real do problema, a partir do mapeamento que acabo de fazer das pistas registradas e existentes, ocorrem áreas em que um avião a jato (900 km/h), levantando vôo, poderá sobrevoar em direção dos quatro pontos cardeais e voar, mais de hora e meia, sem sobrevoar o mínimo indicio de presença humana. Isso é o mesmo que atravessar o estado do Paraná sem ver ninguém. Sentem a dificuldade?
Então o que eu proponho? Eu proponho, a criação pelo governo federal em parceria com os governos estaduais, de um rosário de pistas de pouso, estrategicamente dispostas na região, servindo de bases da Patrulha Aérea Civil (e também o aproveitamento dos aéreos clubes já existentes, hoje o DAC - Departamento de Aviação Civil - nos informa que existem apenas sete naquela imensa área) de modo que alunos, nativos em primeiro lugar, recrutados pelas juntas de serviço militar, voem aviões baratos e econômicos, nacionais se possível, gratuitamente (sem pagar a hora de vôo), abastecidos com gasolina ou álcool, subsidiado, ou gerado na floresta, e servidos por instrutores militares e civis, desde que aprendam, cuidem e fiscalizem, e façam relatórios, tomem fotos digitais de fatos dignos de fiscalização, como por exemplo, desmatamento, incêndios, forme uma rede de rádio telefonia de base aérea, e informem, ao comando aéreo militar e a comunidade engajada, sistematicamente, e a ABIM, ao SIVAM, ou outro órgão oficial de interesse, sempre obedecendo aos planos de vôo que cubram metódica e sistemicamente a imensa área amazônica como se fora uma colcha de retalhos.
Imagino Bases da Patrulha Aérea Civil, nos rios, lagos e nas florestas, equipados com aviões identificados por “transponders” especiais. Bases onde existam dormitórios e classes de aula, preparando homens e mulheres, na sua cidadania mais perfeita e responsável, no seu amor à pátria, no ambientalismo racional, na sociologia própria, nos rudimentos das ciências físicas, nas técnicas de sobrevivência, nos rudimentos da medicina, da economia sustentável, do direito internacional, na solidariedade para com as populações isoladas, no heroísmo e nacionalismo extremados, e no domínio proficiente das aeronaves.
Todos sabem que o Brasil, é um imenso mercado para a aviação de pequeno (incluindo a agrícola) e de grande porte, portanto precisamos de pilotos, de militares da reserva (o “breve de piloto” é equivalente ao militar de reserva de primeira classe), de jovens preparados, conscientes e pró-ativos.
É naquela população, embrenhada na selva, necessitada do auxilio dos aviões, seja para o abastecimento energético ou alimentar, para o socorro à saúde, para o transporte, para a comunicação, para o socorro de comunidades e para o adequado desenvolvimento, preservação e defesa da soberania brasileira na Amazônia que encontraremos o suporte ideal da Patrulha.
E nós brasileiros precisamos, enquanto nação, do território da Amazônia Livre de Intervenção Estrangeira. Esse é um projeto absolutamente econômico em sua relação custo beneficio para a nação brasileira. Esse é um projeto verdadeiramente nacionalista.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Texto & pesquisa.

OBS: O autor é Psicólogo, articulista em jornais paranaenses, pesquisador do PMDB, e possui treinamento técnico na área da Aviação Civil.

Não se iluda.

Transgênicos
via grupog23 de Grupo G23 em 29/08/08

O G 23 apreciou e disponibiliza.
ARGUMENTOS CIENTÍFICOS CONTRA OS TRANSGÊNICOSDr. Geraldo Deffune G. de OliveiraEng° Agr° (USP); M.Sc. & Ph.D. (Univ. of London)geraldo.deffune@uniube.brO tema da Clonagem e Engenharia Genética é importante tanto por seu valor biológico intrínseco, como pela atual polêmica sobre manipulação genética e patenteamento de seres vivos. Os métodos de melhoramento tradicionais usando sementes, reprodutores, matrizes e clones sempre constituíram uma forma de manipulação genética e a transferência natural de material genético por via microbiana é um fenômeno que ocorre desde as formas mais elementares de vida. Todavia, nesses casos os processos são evolutivamente limitados e adaptativamente direcionados pela seleção natural, ao contrário dos métodos imediatistas e critérios seletivos artificiais e comerciais da Engenharia Genética, como será discutido em detalhe a seguir.É muito importante distinguir a transgenia de ocorrência natural, dos transgênicos artificiais ou comerciais. A mutação e a transferência naturais de material genético são parte do processo evolutivo que no contexto da Natureza permitem a interação simbiótica constante e a seleção natural. Mutações que podem ser induzidas por fenômenos naturais e transferências de material genético entre ou por micróbios e vírus, ocorrem continuamente desde o princípio da evolução biológica. Lynn Margulis qualifica a transgenia de ‘o primeiro sexo do mundo’, pois foi a primeira forma de troca de material genético que ocorreu e ainda ocorre entre as bactérias, que de outra forma se multiplicam por divisões sem intercâmbios. E cada vez que micróbios ou vírus interagem entre si ou com outros organismos (em simbioses ou infecções), ocorre uma troca de genes que alimenta o processo evolutivo (Margulis e Sagan, 2002). Este fato é fundamental para a correta interpretação do significado das chamadas "pragas e doenças".A Engenharia Genética ou Biologia Molecular se auto-atribuíram e apropriaram do termo Biotecnologia para usar um nome atraente que disfarça sua profunda artificialidade tecnocrática. Os Métodos Orgânicos ou Biológicos constituem Biotecnologias num sentido muito mais amplo, justo e preciso no que se refere à vida e natureza. A indução de mutações e a transgenia artificial são proibidas na Agricultura Orgânica em geral, porque não servem á evolução adaptativa, nem se sujeitam à seleção natural, mas sim obedecem a critérios e objetivos humanos e sobretudo econômicos, ligados a patentes e à concentração de poder.Um exemplo clássico é a incorporação artificial de genes para resistência a herbicidas, que leva a uma maior exposição do solo a fatores de erosão, poluição de alimentos e do ambiente, pelo simples objetivo de controlar os mercados de sementes e agroquímicos, explorando o comodismo de empresários agrícolas que só se preocupam em minimizar custos operacionais.Outro aspecto negativo da transgenia artificial é o de que, selecionando rapidamente células transformadas apenas para um (ou muito poucos) caracteres de interesse específico – e.g.; resistência a um herbicida ou bloqueio do processo de maturação, como no caso do "tomate longa-vida" – não se considera nem se pode prever adequadamente o impacto negativo por meio de correlações de expressão gênica (e.g.; genes polímeros, modificadores e poligenes; Vencovsky, 1969) em outros caracteres como:- Perda de qualidades desejáveis – nutritivas, de sanidade e/ou adaptabilidade aos agroecossistemas.- Alterações negativas no metabolismo - e.g.; produção de metabólitos secundários, acumulação compostos ou substâncias potencialmente tóxicas ou carcinogênicas.Embora os efeitos de correlações gênicas também ocorram nos métodos de melhoramento tradicionais, a lentidão adequada destes aos ritmos naturais e ciclos reprodutivos permite que a seleção natural ou humana identifique e/ou elimine as transformações indesejáveis a tempo. Na Engenharia Genética, a rapidez das transformações e da difusão dos organismos geneticamente transformados (OGMs) oferece prazos demasiado curtos para a prevenção de possíveis danos à saúde do consumidor ou do ambiente. Exemplo disso é a disseminação aleatória de genes artificialmente introduzidos em plantas via pólen transgênico que pode prejudicar insetos úteis ou levar características de maior resistência ou virulência a plantas e micróbios silvestres potencialmente daninhos.Por outro lado, os próprios mecanismos de indução artificial de mutações e transferência de genes se baseiam na seleção de células transformadas pela aplicação de radiações ou de antibióticos de amplo espectro, que podem facilmente ser transferidos a outros organismos por processos naturais (e.g.; micróbios simbióticos do trato digestivo, pólen), com prováveis conseqüências deletérias (Mantell et al., 1985).Do ponto de vista agroecológico, o grande dano que a difusão de transgênicos traz para a biodiversidade é que, de forma semelhante aos híbridos - mas com potencial daninho muito superior, é o abandono pelos agricultores e instituições, das variedades, cultivares, raças e ecotipos tradicionais regionalmente adaptados por séculos de seleção, cujos genes, clones e sementes já foram em muitos casos estrategicamente patenteados ou colecionados nos bancos de germoplasma das mesmas empresas transnacionais proprietárias de transgênicos (Mooney, 1987; Koechlin et al., 2003). Um exemplo extremo desses objetivos monopolistas é o gene terminator que promove a produção de sementes estéreis tornando obrigatória a dependência do agricultor pela compra de sementes. A disseminação aleatória de genes do tipo terminator constitui a maior ameaça potencial à biodiversidade jamais provocada pelo homem.Finalmente, o aspecto socioeconômico extremamente negativo dos transgênicos comerciais é o patenteamento de cultivares e raças nativas regionais, que na verdade são cultígenes selecionados por gerações de agricultores tradicionais e constituem patrimônio e propriedade genética e intelectual dessas populações rurais, não estando portanto sujeitos aos critérios e patentes aplicáveis a invenções e descobertas científicas de propriedade privada autêntica.Os transgênicos são predominantemente dependentes de, e direcionados para tecnologias capital-intensivas (adubos químicos, agrotóxicos, mecanização pesada e processamento industrial de grande escala) que interessam principalmente aos grandes conglomerados econômicos em detrimento das reais necessidades dos consumidores, dos agricultores e do ambiente (Mooney, 1987; Alvarez et al., 1998).Ao contrário dos processos por propriedade intelectual movidos pela empresas de biotecnologia contra agricultores cujas lavouras acusem presença genes patenteados, os agricultores orgânicos e todos os que não desejam os transgênicos é que devem buscar instrumentos legais de defesa e indenização pela contaminação com pólen ou qualquer outra fonte aleatória de disseminação de OGMs.Com relação ao Brasil, mais especificamente à nossa atual posição altamente competitiva de exportadores de produtos orgânicos, de soja e carnes livres de transgênicos, liberar o plantio e comércio de OGMs será ceder nossa vantagem a nossos competidores - especialmente os norte-americanos, fazendo um grande dano não só aos exportadores, mas também aos agricultores familiares, consumidores e ao programa governamental que se propõe a resolver o problema da fome e desemprego por meio da participação popular e de tecnologias socialmente justas e éticas.
Referências:Altieri, M. A. (2002) Agroecologia - bases científicas para uma agricultura sustentável. Editora Leal, 592 p.Alvarez, N.; Baumann, M.; Hobbelink, H.; Martinez, A.R. and Vellvé, R. (1998a) "Patentes, 'libre' comercio y negociaciones internacionales". In Biodiversidad, Sustento y Culturas nº 17. REDES-AT & GRAIN - Genetic Resources Action International, Montevideo & Barcelona (http://www.grain.org); pp. 13-19.Alvarez, N.; Baumann, M.; Hobbelink, H.; Martinez, A.R. and Vellvé, R. (1998b) "La biotecnología saquea los arrozales". In Biodiversidad, Sustento y Culturas nº 17. REDES-AT & GRAIN - Gen. Res. Action Int., Montevideo & Barcelona (http://www.grain.org); pp. 1-9.Koechlin, F. et al. (2003) Engenharia Genética versus Agricultura Orgânica. Livreto da IFOAM, ABD e IBD, tradução de João Carlos Ávila, 17 p., http://www.ibd.com.br/arquivos/public/engenhariagenetica.pdf, acesso em 08/09/2003.Mantell, S.H.; Matthews, J.A.; McKee, R.A. (1985) Principles of Plant Biotechnology: An Introduction to Genetic Engineering in Plants. Blackwell Science Inc.; 350 p.Margulis, L. e Sagan, D. (2002a) O Que é Vida? Editora Jorge Zahar. 292 p.Margulis, L. e Sagan, D. (2002b) O Que é Sexo? Editora Jorge Zahar. 220 p.Mooney, P.R. (1987) O Escândalo das Sementes: o domínio na produção de alimentos. Trad. e prefácio de Adilson D. Paschoal. Ed. Nobel, 146 p.Vencovsky, R. (1969) "Genética Quantitativa". In Melhoramento e Genética (W. E. Kerr, org.), EDUSP, pp. 17-38.



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Biodiesel na Aviação.

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Biodiesel na Aviação
via grupog23 de Grupo G23 em 29/08/08

Biodiesel em Aviação de Pequeno Porte.

Wallace Requião de Mello e Silva
Os jornais têm uma importância fundamental para o registro da história. Eles documentam o presente, e no futuro gerações poderão pesquisar como faço hoje, importantes registros históricos do passado.
Os jornais de hoje anunciam a salvação do Nordeste. O presidente Lula anuncia empregos e desenvolvimento com as plantas industriais do biodiesel e economia na importação de petróleo, com a inclusão, por força de portaria, de 2% de biodiesel na composição do diesel mineral. A próxima portaria autorizará 5%, e assim ate podermos substituir plenamente o modelo energético. Parece que vivemos uma reprise do Proálcool, um “ensaio” de independência nas decisões energéticas. Na verdade a portaria 702 cria o Probiodiesel, ou seja, o Programa Brasileiro de Desenvolvimento do Biodiesel. As perspectivas são boas não fosse o fato de o programa esconder o uso e justificar o plantio de grandes áreas de plantas transgênicas incluindo a soja. Suas matérias primam mais comuns são: mamona; amendoim; girassol; dendê; milho e soja.
Do ponto de vista técnico, qualquer óleo vegetal processado pode movimentar os motores diesel. O óleo biodiesel é um componente originário da biomassa produzido a partir de esteres etílicos de óleos vegetais puros ou residuais (CREA PR). Sua matéria prima são principalmente plantas oleaginosas como mamona; soja; girassol; dendê e outras.
O Castrol, óleo vegetal industrializado com base principal na mamona e comercial, muito usado na aviação desde muitos anos, e o óleo de rícino (Ricinus Communis ou 100% mamona) já em 1922 era usado como combustível nos aviões franceses motorizados com o motor rotativo de dois tempos ciclo diesel Gnome-Rhomê. O aéromodelismo conhece desde muito tempo os motores a óleo de rícino ou óleo de girassol em solução alcóolica. Essas mesmas plantas podem produzir óleo lubrificante de altíssima qualidade. Eu mesmo já usei em motocicletas de corrida o M 50 Castrol, ou o Rícino em misturas proporcionais óleo/ combustível para motores de dois tempos. Recentemente uma equipe de corridas francesa autodenominada IdéeVert (Idéia Verde) lançou um carro de corridas que superam os 350 Km/h lubrificado pelo óleo de girassol e alimentado pelo GLP, o gás de cozinha, que é o gás liqüefeito industrializado do petróleo e considerado um dos combustíveis menos poluentes entre os de uso comum.
Se no Brasil evitarmos o uso dessa plantas trangênicas, pois o óleo pode ser retirado com a mesma qualidade das plantas naturais, uma vez que o processo é conhecido a mais de cem anos, quando não se conhecia as plantas transgênicas apresentadas ao mundo em 1995, esse tipo de combustível “ecologicamente correto”, se apresenta como uma solução para o enfrentamento da crise dos combustíveis fosseis.
Luiz Antônio Rossafa, presidente do CREA PR, na revista da entidade, faz uma referência de que os combustíveis fosseis presumidamente, segundo a quase unanimidade dos especialistas, poderá manter o atual nível de consumo por apenas mais quarenta anos. Eu já houvera tido a oportunidade de publicar na Folha de Londrina, um resumo de um relatório da ONU titulado “O Quadro Energético Mundial” (vocês podem obter o texto na Internet), onde de fato se percebe a preocupação universal com a nova economia energética que deverá ser imposta ao mundo com a crise do petróleo.
Por isso estamos investindo no Brasil e no mundo, nas Células de Energia ou Células de Combustível, as “Fuel Cell”, para obter o melhor aproveitamento econômico do hidrogênio combustível.
Nesse novo quadro reaparecem velhas soluções com novos nomes e novas tecnologias. Isso se aplica também ao BIODIESEL. Na aviação os novos materiais e ligas metálicas leves trouxeram de volta os motores dieseis de uso aeronáutico. As vantagens são evidentes. Primeira maior autonomia. Menor possibilidade de pane elétrica (o diesel não usa velas, bobinas ou transistores para a combustão). Torque em baixa rotação ( 2500/2800 RPM adequadas para a aviação, pois maiores rotações do eixo exigem caixa de redução devido ao fenômeno aerodinâmico chamado “cavitação” das hélices). Os diesel apresentam mais durabilidade e manutenção muito mais barata. Se for um diesel de dois tempos, além do rendimento maior, tem menos peças moveis.
Em 2003 a empresa alemã Thielert Aircraft Engines lançou o primeiro motor diesel aeronáutico fabricado em serie nesse milênio, destinado ao uso de pequenas aeronaves ; o Centurion 17. Esse motor sem sombra de duvida poderia usar 100% o nosso Biodiesel. Com 137 HP e 117 quilos de peso apresenta uma proporção peso potência menor que 1, para uma enorme economia e autonomia por hora voada versus litros de combustível, resultando economia incomparável em relação aos equipamentos hoje em uso . Ë promissor para um país com as dimensões do nosso. Como vemos a crise que se avizinha esta redefinindo o modelo energético universal. A aviação, tão ousada na pesquisa de novas tecnologias e combustível desponta liderando, como um indicador histórico seguro das mudanças que virão. Álcool já é uma realidade na aviação leve brasileira, agora surge o Biodiesel, e finalmente devemos registrar um derivado do carvão o JP 900, (estabilidade térmica a 900 graus F) combustível de ultima geração para aviões a jato, retirado do carvão mineral betuminoso e já em fase experimental na Universidade Penn State nos EUA. As indústrias atentas já se preparam. Eu particularmente acompanho as pesquisas realizadas em Curitiba pelo fabricante do IPE-06, avião treinador utilitário, que se inclina ao uso do gás natural de petróleo acondicionado em tanques externos com opção para o uso de álcool, esse ultimo acondicionado nos tanques de asa. Ë uma maravilha ver nascer aqui em nossa cidade, tecnologias alternativas, por isso registro o assunto para que no futuro possamos ver e confirmar se estávamos ou não nos caminhos certos da nova tecnologia operacional da aviação de pequeno porte.

Wallace Requião de Mello e Silva
Texto & Pesquisa. (2005)

O Natal Judeu.

O Natal Judeu.
via grupog23 de Grupo G23 em 29/08/08

Existe judeu leal?
Wallace Requião de Mello e Silva

Essa é uma questão que sempre me preocupou. Porque convivi com judeus, e porque costumo ler as Sagradas Escrituras. Em primeiro lugar, antes de tudo, quero dizer que não conheço nenhum nazista, não sei o que eles pensam, dizem, ou defendem. Tudo que sei sobre o nazismo, foi dito ou escrito por judeus. Para mim o nazismo existe na mente do Judeu que lhes dá o testemunho. Pelo contrário, judeus... Conheci aos montes, sei o que pensam e como agem. Você talvez diga você esta louco, a Segunda Guerra foi uma realidade bárbara, não há como negar! Sim foi, concordo como também foi a primeira ( grande mídia) entre todas as outras guerras da história da humanidade. Por exemplo, é uma flagrante barbaridade o que se esta fazendo no IRAQUE,na Palestina, e o mundo se cala, se omite, porque essa guerra também existe em primeiro lugar na mente dos judeus, é ali produzida, pensada, e lhes interessa política e economicamente.
Então você dirá: Por isso o mundo se cala? Não o mundo se cala, e se calou, diante de todas as guerras, porque os vencidos se calam, e os vencedores escrevem a história; a Segunda Guerra Mundial, porém tem algo de diferente, é “cantada” pelos judeus em prosa e verso, até a náusea, essa é a diferença. Faz parte, tecnicamente, das “Lamentações” e dos “Protocolos.” o Dito Holocausto, foi o sacrifício dos judeus, para a retomada do dominio do mundo.

Recentemente fizeram chegar até mim um livreco incomodo. Trata-se de: “Auschewitz e o silêncio de Heidegger” editado pela Revisão Editora de Porto Alegre. Heidegger, dizem, era judeu, e a obra assim o afirma. À primeira vista parece uma obra anti-semita, uma obra revisionista interessada na verdade, isto é, obra que estaria disposta a revisar as “verdades” de Auschewitz. Passei os olhos sobre ela duas ou três vezes e conclui: é uma obra escrita por judeus, na verdade escrita por Roger Dommergue, dito, diretor do Instituto Alexis Carrel de Paris, para apresentar o “JUDEU LEAL”.
O Judeu Leal essa nova figura consoladora, tendente ao perdão, culta, inteligente, ortodoxa alguma vezes, eximia instrumentista, às vezes poliglota, vem “aliviar” os exageros produzidos pela mídia judia durante décadas, e apresentar o “judeu revisionista” interessado na verdade da Segunda Guerra, e o outro, “o judeu ortodoxo justo, pilar do Sionismo”, como homens de caráter, exemplos a serem seguidos. Ou seja, propaganda sionista sobre a propaganda mal feita no passado.
Mas a vida me ensinou outra coisa. Ela me ensinou uma dura lição.
Como disse acima conheci muitos judeus, casei-me civilmente com uma mulher de ascendência judia cristianizada (batizada), e os tenho encontrado assim, alguns honestos, outros inteligentes, instrumentistas exímios, escritores prolixos, mentiroso costumaz, comerciantes espertos, cheios de preconceitos raciais e sectários, todos, mas jamais encontrei um judeu leal. Você dirá, mas porque, se há os honestos, os inteligentes? Respondo: por que, se um judeu for leal, leal de verdade, deixará de ser judeu e se tornará cristão. Cristo era o judeu leal. Marcos o era. Pedro “o pescador judeu” e primeiro Papa da Igreja Católica era judeu leal. André seu irmão, era leal. Paulo o discípulo do Rabino Gamaliel, fariseu e cidadão romano, e Barnabé eram judeus leais, e tornaram-se todos, cada qual a sua maneira os sustentáculos do cristianismo. Pedro, o judeu leal que primeiro confessa a Divindade de Cristo. Pedro foi a pedra sobre a qual Cristo, o Messias, construiu a sua Igreja Universal e é o protótipo do judeu leal. Paulo, doutor da lei, confirmando o que digo aqui, chama aos judeus não leais de “povo de espinha dura”, cujo orgulho levará a perdição de toda a sua Casa.

Desleais a Deus, não aceitaram o Messias Prometido, negaram o filho de Deus, e o fizeram por deslealdade e ambição desmedida. Por que não dizer por apego racial e ambição de supremacia universal. Quando lemos na Sagrada escritura aquelas conversões feitas aos milhares em Jerusalém, ou em Roma, eram todos judeus que se convertiam. Judeus, meus amigos que se convertiam aos milhares. Judeus de Jerusalém e Judeus de Roma. Por isso não se pode encontrar judeu leal. Se ele permanece israelita é desleal é um Anticristo, um resistente ao Messias. É verdade que podemos ler no Novo Testamento, textualmente que Abraão, Jacob e Moisés alcançaram a salvação pelo critério da justiça. Mas no tempo deles o Messias não havia nascido, era apenas prometido. Com Cristo, o Messias, o critério é o da misericórdia e do arrependimento, da conversão pelo batismo após João Batista, e não o da justiça, da lei fria, e farisaísmo.

Cristo quer o arrependimento e a fé Nele, e a pede em primeiro lugar aos judeus. Todavia ninguém terá parte com o Messias se não comer a sua carne e beber o seu sangue no sacrifício incruento do altar. E ninguém irá a Deus se não por Ele. Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida, diz Ele. E os judeus desleais o renegam. O trocam em praça publica pelo guerrilheiro judeu Barrabás. Continuam, imagine, em lamentações infindáveis esperando o Anticristo, aquele que virá desmentir a Cristo. Aquele guerreiro que vira elevar o Israel ao trono do mundo.

Povo de espinha dura que fez do terrorismo e do anti-semitismo o discurso, como se fora um cavalo de Tróia para introduzir-se no domínio do mundo.( dizendo-se perseguido são perseguidores implacaveis).

Entenda, se eles traíram ao Deus de Israel segundo a promessa, trairão a qualquer um em nome da grandeza de Israel (objetivo manifesto do Sionismo). Tenho dito isso aos meus “judeus humildes” de convívio mais íntimo, que se envergonhem infelizmente de serem cristãos como se Cristo não houvera sido circuncisado ao oitavo dia. Lemos em MT 3,1-12 toda a severidade de João Batista: “Quando viu muitos fariseus e saduceus (todos circuncisados) vindos para o batismo, João disse-lhes: “Raça de cobras venenosas quem vos ensinou a fugir da ira que irá chegar? Produzi frutos que provem a vossa conversão. “Não penseis que basta dizer: “Abraão é nosso pai”, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascerem filhos de Abraão”.

Finalmente, podemos notar a vocação de todo judeu ao cristianismo que fica clara e insofismável em Lc. 1, 26-28. “Eis que conceberás e darás à luz a um filho que porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado filho do Altíssimo, e o senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

Como vemos Cristo reinará para sempre sobre os judeus, submetidos, todos, ao trono de Davi. Portanto, leal judeu converta-vos enquanto há tempo, e a vos judeu desleal, digo a vossa luta é inútil.

Quer um exemplo de deslealdade? Vejam vocês que estamos festejando o nascimento de Jesus Cristo Rei dos Judeus e Senhor Nosso e o Shoping Müller, o Curitiba, o Estação que pertencem todos a judeus, cheios de luzes, enganam você, tiram o seu suado dinheiro numa “festa comemorativa do nascimento de Cristo” que eles renegam, caluniam, combatem com o seu dinheiro e esperam ávidos, que o Anticristo Guerreiro, o venha desmentir e submeter. Isso é lealdade? Responda você. Eu transmiti, para seu esclarecimento o recado que a Biblia nos repassa. Quero terminar esse texto desejando um feliz Natal aos judeus inclinados à Verdade. Que o Messias Jesus Cristo de Nazaré, judeu filho de judia, nasça nos vossos corações e reine como um dia nasceu no meu, e reina.

Wallace Requião de Mello e Silva.



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O Mito do Planejamento

O Mito do planejamento onipotente.
via grupog23 de Grupo G23 em 29/08/08

O planejamento é inconsciênte?

Todos falam de planejamento. Há planejamento. Não há Planejamento... como se planejamento fosse o domínio do futuro e garantia de felicidade. Os homens planejaram obras inúteis como a Torre de Babel, as megalópolis, a destruição de povos inteiros... Por quê? Porque tergiversaram com a moral.
A contemplação é um Dom. Contemplar ensina, e nos ilumina em questões triviais da vida. Imagine-se contemplando uma árvore em crescimento. Há ali um planejamento intrínseco de sua espécie, ela cresce ordenadamente, sem, todavia precisar do planejamento do homem. Contemple um animal nascendo e desenvolvendo-se. Desabrocha diante de seus olhos um planejamento intrínseco que ordena planejada e sistematicamente uma sucessão de células, que vão formando um indivíduo inteiro de determinada espécie. E o coloca em relação segundo leis sutis. Isso ocorre aos nossos olhos sem a nossa intervenção. Do mesmo modo contemple-se a si mesmo. Você não escolheu a ordem interna de seu desenvolvimento, nem o tipo de seu olhos, ou nariz, seu sexo ou altura, muito menos a sua cor. Essa flagrante existência de um planejamento existente fora da racionalidade humana, fez com que psicólogos de um passado recente, definissem a noção de inconsciênte, e mais, procuraram fazer crer que o inconsciente, ou seja, o planejamento “inconsciênte” definia e determinava a consciência, se não, ao menos, determinava o planejamento consciente.
Ora, essa acertiva, é sinônima de se dizer que as trevas dão origem à Luz, e a luz bebe em raízes profundas num mundo de trevas. Ou seja, o que este oculto determina o que esta sob a luz da consciência (objetiva e simbolicamente).
Todavia, Deus é Luz, e sendo Luz (inteligência e vontade... como lemos em Gênesis no início era o Verbo) ele dá origem a todas as coisas, inclusive às trevas, quando ele, por querer, retira sua luz. Então Deus é consciência plena. Assim dizemos Deus é onipotência, onipresença, onisciência, ou seja, plena ciência, plena presença, pleno poder. Assim sendo, quando contemplamos o planejamento implícito tanto na formação dos seres, como na formação de nossa mente, contemplamos a ação do planejamento divino, consciente embora nem sempre compreendido, portanto, consciente e não inconsciente. Seria mais lógico, mais coerente, que chamássemos esse planejamento misterioso, do qual aprendemos e tiramos o modelo para o nosso viver, de desconhecido. A Luz desconhecida. Ora, o desconhecido pelos homens é muito maior do que o conhecido pelos homens, donde temos a tendência de achar, ou concluir, que o desconhecido determina o conhecido. Examinar esse desconhecido geraria uma analise psiquica, segundo alguns psicólogos. Todavia, esse desconhecido, flagrantemente tem intenção e vontade, pois se realiza, e, aos olhos do contemplativo, ele se revela como vontade da inteligência de Deus. Aqui se renova a psicologia, saindo dos velhos conceitos do Deus Panteísta dos psicanalistas, para o Deus encarnado, dos psicólogos cristãos. O Verbo, que é palavra que exprime vontade e ação, sendo o primeiro ato, O Verbo de Deus, se faz carne, ou seja, encarna o planejamento divino, de maneira única, perfeita e cabal no Filho do Homem, revelando o Filho Único de Deus, o plano encarnado.
Se você acompanhou meu raciocínio, que não me parece difícil, você percebeu, que se a escuridão, as trevas, o inseguro determinasse a razão humana, nos seriamos escravos das trevas, todavia, nossa razão é construída pela consciência perfeita de Deus, e isso nos faz livres, conseqüentes e finais.
Finalizando, muitas vezes o que nos parece planejamento, ou é defendido como, não o é. O planejamento espiritual, que regula ação humana, e como conseqüência, o planejamento material do homem, é moral. A razão moral é a finalidade do existir humano.
Não sou eu quem diz. Para que você entenda melhor cito esse trecho da Sagrada Escritura retirada do Livro da Sabedoria ( 9,13-18).
Qual é o homem que pode conhecer os desígnios de Deus? Ou quem pode imaginar o desígnio do Senhor?
Na verdade os pensamentos dos mortais são tímidos e suas reflexões incertas: porque o corpo corruptível torna pesada a alma, e tenda de argila oprime a mente que pensa. Mal podemos conhecer o que há na terra, e com muito custo compreendemos o que esta ao alcance de nossas mãos; quem, portanto investigará o que há nos céus? Acaso alguém teria conhecido os Teus desígnios, seu que tivesses dado Sabedoria e do alto enviasses Teu Santo espirito (Luz). Só assim se tornaram retos os caminhos dos que estão na terra, e os homens apreenderam o que Te agrada e pela Sabedoria (que nos deste) foram salvos.
Palavras do Senhor.
Incrível a penetração desse texto bíblico. Absolutamente terapêutico, luminoso, cheio de esperança nos fatos futuros, esperança no desconhecido dos homens, mas conhecido de Deus.
A Psicologia, iluminada pela Palavra de Deus, navega em mares calmos, planta em campos férteis de cura, e de Sabedoria.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Para o G 23.



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Para pensar e divulgar, ou contestar.

Um texto para ser contestado.
via grupog23 de Grupo G23 em 03/09/08

Ong e Oscips.
Ferramentas de demolição dos Estados Nacionais.

Desde que as nações ricas e poderosas da terra, principalmente aquelas que exploraram inescrupulosamente as riquezas naturais da África, ao descobrirem-se dependentes de riquezas existentes em nações pobres, passaram a arquitetar, após as duas grandes guerras, modos e maneiras de corromper os Estados Nacionais e o conceito de soberania territorial, muitas foram então às estratégias testadas como balões de ensaio. A primeira delas, propostas pelas nações ricas foi uma necessidade de fundir grupos de nações em comunidades econômicas submetidas a uma lei geral, para ampliar o espaço territorial e como conseqüência o subsolo, fato com o qual esperavam criar uma “tendência a aceitar um governo mundial”. Desta estratégia encontramos um testemunho claro na Constituição Federal do Brasil, artigo quatro parágrafo único: “A Republica Federativa do Brasil buscará a integração política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”. Não se fala territorial, embora seja essa a finalidade oculta no amalgama das leis e culturas. Como conseqüência, tivemos na América Latina uma serie de “tijolos”, para a construção de um governo mundial.
A segunda estratégia, mais eficiente e sutil, foi à política ambiental, pois essa cria uma legislação que permite a intervenção dos paises ricos, em nome do meio ambiente, agindo sobre o uso do solo de paises soberanos em nome da preservação ambiental do planeta, ou seja, interfere-se gradativamente na liberdade de uso das riquezas naturais de um Estado Soberano (Brasil, por exemplo). Nesse pacote, montado como uma escada com diversos degraus vieram às noções de “Patrimônio da Humanidade”. Ele foi introduzido em primeiro lugar pela necessidade de preservar sítios históricos, os chamados tombamentos da Unesco por exemplo. E com ele entrava a ideologia intervencionista de socorro. Hoje, quem quiser pesquisar, encontrará provas seguras de intervenção sobre o uso do solo dentro da Comunidade Européia, (Portugal, por exemplo, já não usa o seu território com liberdade). A Comunidade Européia é outro bloco de construção estratégica de um governo único e Mundial.
Em terceiro lugar, foi a criação e apresentação ao mundo das ONGS e OSCIPES concomitantemente com a dita “democratização” e universalização dos meios de comunicação. Não, para que as nações pobres se comunicassem com as ricas, mas para as ricas venderem livremente a ideologia corruptora dos Estados Nacionais. Derrubando, assim, as resistências. Ora, toda firma, ou empresa privada, é em ultima analise uma organização não governamental, todavia elas restringem-se a lei fiscal e aos limites impostos pelos Estados Nacionais de modo a defender os interesses das nações livres e soberanas.
As ONGS (Organizações não Governamentais) são o fruto de uma figura jurídica internacional, criada em laboratório econômico-sociológico que foge aos regimes fiscais e aos interesses nacionais, (Não Governamental) e permite ate mesmo o ingresso de capital estrangeiro e compra de áreas de terra por potências estrangeiras dentro de territórios soberanos de Estados Nacionais Autônomos, minando a sua soberania, sem tiros e gradativamente. O mesmo se diga das OSCIPs, “Organizações da Sociedade Civis de Interesse Publico” como mais uma alternativa para quebrar as regras de defesa das licitações e concessões públicas, por exemplo. Se considerarmos que os Estados Nacionais vivem dos impostos dos cidadãos, todo o dispositivo criado para a sonegação fiscal, e liberação da transferência de numerário ou riquezas, enfraquece o poder do estado, incluindo os recursos para manter as suas forças armadas, seus exércitos; garantia militar de suas soberanias territoriais. A nação já não é dona do território, mas grupos privados nacionais e internacionais tornam-se donos do Estado. É justamente aí que entram as ONGS, burlando ate mesmo os mais elementares direitos trabalhistas, operando salários fora do regime, por exemplo, trabalhista brasileiro, ou fiscal, assim corrompendo a ideologia de soberania. Como você vê vamos transferindo gradativamente a jurisdição nacional para esferas internacionais, onde o julgamento de nossas causas e interesses não será feito na antiga “Liga das Nações”, ou na “ONU”, sua natural conseqüência, pois ambas fizeram parte explicita deste mesmo projeto imperialista, mas, diferentemente, serão julgadas pelo capital internacional sem fronteiras ou bandeiras, gerido por um grupo, racial, e objetivamente identificável. Ora, por exemplo, as nações ricas, não assinaram o tratado de Kioto, para reduzir a produção e a poluição, porque não podem parar e precisam dos minerais e fontes energéticas de outros países, enfim, fontes e matérias primas pelas quais não querem pagar, mas tomar sem restrições. Apropriar. Todavia algumas nações, em suas atitudes, denunciam a inviabilidade de um mundo sem fronteiras, pois as fronteiras garantem a liberdade dos povos, garantindo com elas a jurisdição de suas leis, portanto de seus costumes e tradições, e liberdades nacionais. A Lei Nacional impera dentro do território nacional. Enquanto o cinema estrategicamente, largamente orquestrado, empresta argumentos às leis internacionalistas, ditas “Espaciais”, ou seja, normas das guerras entre planetas deslocando o problema das fronteiras e induzindo a união global contra um inimigo espacial comum (ao mais perfeito estilo de Maquiavel), e assim propondo as “vantagens” de uma liderança mundial, um “Governo Mundial” enquanto no mundo real contraditoriamente nós assistimos Israel, por exemplo, construindo um muro de concreto para separar-se de palestinos. Ou, assistimos os EUA invadindo o Iraque para lhe tomar o vital petróleo. Um “Governo Mundial” será, infelizmente, a oficialização global da injustiça social e o fim das liberdades individuais. Todos os povos, e nações, deverão viver sob um regime monetário único, uma mesma fé e ideologia e um mesmo costume (Ethos), e quem ousar contrapor-se serão considerados TERRORISTAS. Nada será de todos, e todos obedecerão a algum grupo privado com poder econômico, seremos empregados de empresas e não cidadãos cooperadores de nações.
Os paises ricos não se desarmam, os pobres vêem seus exércitos sucatados por falta de recursos que são sangrados continuamente até as raízes através de dívidas externas impagáveis, e vêem o continuado desvio das riquezas naturais das nações pobres, (do Brasil, por exemplo) enquanto assistem omissos, ao desarmamento de suas populações, sejam civis ou militares. Os ricos se armam, não só de poderosas armas de destruição ao estilo de uma policia internacional, mas também, de tecnologia de prospecção e identificação das riquezas, e constroem laboratórios sócios econômicos de domínio. Assistimos a implantação de um verdadeiro “colonialismo imperialista”. Se, tomarmos como base, o que foi feito na África, pelas nações ocidentais e algumas orientais, não podemos ter uma mínima esperança de justiça social num regime de governo Mundial, pois da África tiraram e continuam tirando tudo sem a mínima preocupação dos povos que ali vivem. Os últimos conflitos mundiais também apontam diretamente para essa realidade. Esse é o quadro nada sutil da “exploração sem fronteiras” em um “mundo sem fronteiras para as riquezas, mas com fronteiras econômicas para as pessoas” da chamada economia global. A única fronteira que permanecerá é a que distingue os ricos dos pobres. Os poderosos dos subservientes. E as pessoas estarão impedidas de migrarem de um lado ao outro do planeta, como os pobres estão impedidos de freqüentar ou transitar nas propriedades e nas casas dos ricos. Assim, as fronteiras da exclusão e a imobilidade interclasses serão congeladas, pois será preciso, dada a necessidade de serviço, preservar os serviçais. O gado humano. Só não será gado o nacionalista, que lutará ao lado de seus irmãos pelos interesses nacionais e pela liberdade de autodeterminação dos povos contra os grupos empresariais transnacionais. E aqueles que resistirão à imposição de um governo mundial.

Wallace Requião de Mello e Silva.



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Crime covarde e premeditado.

CRIME PREMEDITADO
via grupog23 de Grupo G23 em 06/09/08

Aborto crime premeditado.

Eu não sei o porquê a TV Educativa do Paraná, insiste em veicular, colocando no ar programas da Cultura de São Paulo. A Fundação Padre Anchieta, mantenedora da Cultura, em São Paulo, esconde por detrás deste ícone do catolicismo brasileiro, o Padre Anchieta, um grupo ideológico que nada tem com o catolicismo, ou com o cristianismo, na verdade naquela emissora de TV escondem-se bem mais de uma centena de inimigos declarados da Igreja e do cristianismo. Assim, enquanto aqui no Paraná, procuramos dar um norte, ou melhor, expressar o norte religioso do povo Paranaense, sistematicamente, a Cultura tenta criar um contraponto, desmerecer, ou tergiversar a ideologia aqui professada. Uma ideologia pró vida, e pró responsabilidade. E o fazem à custa do dinheiro do povo do Paraná, sim, porque o sinal via satelite é pago pelo povo do Paraná.
Se a TV Cultura deseja cobrir com seu sinal, todo o território nacional, o faça com o dinheiro dos paulistas, não com o nosso dinheiro.
Hoje pela manhã, 31 de Agosto vejo a franca e aberta defesa da legalização do aborto, na Tv publica do Paraná, repetindo sinal da Cultura de São Paulo, para todo o Brasil. Somente esse fato já denuncia que a Fundação Padre Anchieta deveria ter outro nome, mais de acordo com a ideologia que professa, que certamente não é a cristã. Sendo bem duro, quem defende o aborto, deveria ser abortado, pois como um veneno humano propaga a ideologia da morte,... Esses sujeitos de direitos, que nasceram porque ninguém se antepôs aos seus projetos de vida, suas mães e pais, não procuraram um “abortivo”, e não os inviabilizaram, querem agora, em nome da licença sexual, matar, para que se livrem do problema “imaginário” (eugenia, risco de vida das mães, violência sexual... tudo para esconder a ‘sem-vergonhice’ que vivemos, e a irresponsabilidade que temos diante de nossos atos sexuais), ou seja, os “vivos”, no seu egoísmo, querem impedir a “concorrência”, manter suas vidas sexuais irresponsáveis, à custa da vida de inocentes. Colocam uma mulher, a dizer que o corpo da mulher pertence à mulher, ora mais isso não diz respeito ao homem ou a mulher, que esta em formação em seu ventre. Essas vidas, dos nenens não fazem parte do corpo da mulher, como muito bem explica o medico João Mohana, em sua obra “Sexualidade Humana”. Se a mulher é dona de seu corpo, que o use com dignidade, não se ofereça irresponsavelmente, não faça de seu corpo um parque de diversões, procure saber a utilidade e conveniência social do casamento, saber, e se conscientizar que ela, só tem direitos sobre o seu corpo porque nasceu, apercebam-se, ela e o homem em relação, que a vida gerada obriga em responsabilidade diante dos homens e diante de Deus, e que abortar a vida, é tão grade violência como matar em assalto, pois é a clara solução egoística do caminho mais fácil, da morte provocada, em nome de uma injustiça supostamente sofrida. ( como se condenar um inocente e mata-lo com requintes de perversidade, intencionalidade, planejamento, contrato e violência requintada, não fosse uma injustiça ainda maior).
Depois a culpa passa a corroer o coração da mulher, e o faz com vagar, sutil e dolorosa caminhada, ate que vinte anos depois, ela virá em busca de ajuda psicológica, pois teme o castigo de si para consigo. O instinto materno cobra o filho, a filha, e adoece o coração da mãe homicida.

Wallace Requião de Mello e Silva.



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Violência à normalidade.

Violência à normalidade.
via grupog23 de Grupo G23 em 10/09/08

Homossexualismo e violência.

Wallace Requião de Mello e Silva.

Sempre lembrando que a palavra correta deveria ser homossensualismo ou homoerotismo, ao invés de homossexualismo, pois na “relação” homossexual não há o encontro de sexos opostos, ou seja, não há o encontro das conformações anatômicas que diferenciam o homem da mulher e o macho da fêmea.
Quando a deputada Marta Suplicy apresentou na Câmara Federal o projeto de lei que pretendia autorizar a união civil entre homossexuais, ela se utilizou de um argumento, no nosso entender absolutamente falso. Ela acusou a sociedade de homofobia (aversão medrosa aos homossexuais) e ainda, de aversão violenta. Segundo a autora daquele projeto de lei, é comum a violência envolvendo homossexuais. Nisso concordamos, e não só nós, mas todos os clássicos de psiquiatria que pude consultar. Nisso também haverão de concordar os atendentes de Prontos Socorros, médicos de diversas especialidades, jornalistas especializados nas crônicas policiais e vizinhos de homossexuais. O que não concordo é o que a autora pretendia defender com o argumento da violência. Ela queria dizer que se a lei fosse aprovada a violência diminuiria uma vez que a aceitação da “homossexualidade” pela sociedade como um todo diminuiria a “aversão” pelos homossensuais e consequentemente a agressão.
Mas a origem dessa violência envolvendo os homossexuais e seu entorno é bem outra. É um fruto da psicopatia da qual são vitimas. Vou tentar explicar como vejo o assunto.
Se formos buscar na origem dos termos sinônimos de homossexualismo, tais como sodomia, tribatismo, satirismo, pederastia e lesbianismo, acharemos na raiz de seus conceitos a violência e o cinismo. Vamos tomar como exemplo os dois sinônimos mais conhecidos, sodomia (homossexualismo masculino) e lesbianismo (homossexualismo feminino). O primeiro origina- se do nome da trágica cidade de Sodoma, destruída, como nos conta a Biblia, depois de Jó ter oferecido suas filhas virgens aos sodomitas que declinando delas, exigiam, que Jó a eles entregasse seus hospedes, estrangeiros e homens puros, homens morais para o comercio carnal. Vemos ai, diferentemente uma hetero agressão, ou seja, os sodomitas cujo vicio era o homossexualismo violava assim gravemente o direito daqueles visitantes, o direito à pureza e aos altos valores morais, que os sodomitas homossexuais queriam violar a força.
Por outro lado, na mitologia grega, encontraremos a narração de Safo (origem do termo safadeza) amante de Feon, que teria prometido (aos deuses) a sua realização (sexual) sem o concurso dos homens, isolada como estava com outras mulheres na ilha de Lesbos (origem da palavra lesbianismo). Ora a narração nos conta que Safo se suicidou (auto-agressão) apesar de viver “o ideal homossexual”, pois viviam em uma ilha, como suas “servidoras” onde ela mesma era a lei e a rainha (não é esse o ideal narcísico do homossexual?).
Na verdade não é a sociedade (em seus costumes) que não aceita o homossexualismo. Em primeiro lugar é o próprio Deus, ( embora alguns nasçãm assim) autor da natureza, que tendo escrito uma regra no coração de todos os homens os instiga a uma vida moral, da qual eles declinam, e por isso carregam a culpa, e dela a angustia, e como conseqüência a violência em primeiro lugar contra si, depois contra as circunstâncias.
Em segundo lugar o próprio homossexual não se aceita (ele é um estranho no próprio corpo). Numa espécie de “rebeldia orgulhosa” e intrínseca de sua condição, não aceita a sua própria condição de homem ou mulher, buscando e vivendo uma falsa sexualidade e uma sensualidade incompleta, anômala e estéril, incapaz de realizá-los diante da lei moral de suas consciências e dar-lhes paz. Parece claro ao observador atento que a principio o que existe é uma auto violência. A sociedade por outro lado, naquilo que possui de sadio, repudia o bizarro, o gritante, o escandalizante do comportamento homossexual, justamente porque ele salta aos olhos, e nos salta aos olhos tanto como uma vaca voando ou uma pessoa azul. E a sociedade não tem que se envergonhar de fazê-lo, pois ela preserva a sua própria saúde. ( ver teratologia).
Em pesquisa para elaboração desse texto, encontrei uma tese de doutorado, datada de 1955, editada pela Universidade Federal do Paraná de autoria de Frederico Todeschine, que realizou interessante trabalho, baseando-se na teoria das pulsões ambivalentes (um conceito da ciência psicológica) investigada pelo famoso médico geneticista húngaro Szondi criador do “Teste Experimental dos Instintos”. Este doutor paranaense ( F T) analisa em profundidade os componentes sádicos e masoquistas, e as tendências suicidas e homicidas nos homossexuais. Após a leitura atenta de tal trabalho, concluímos que a perversão dos instintos, encontrada nos homossexuais, é a fonte e origem da violência causada ou sofrida por eles. Se acreditarmos que os instintos são ordenadores da vida em ordem de a garantirem em sua integridade física e também pela transmissão sexual da espécie garantem a vida, concluímos que de algum modo os instintos garantem a vida. No caso da perversão do instinto sexual, ele desvia-se de seu norte, a defesa da vida, a procriação, orientando-se basicamente para a morte. O homossexual passivo fatalmente acabara encontrando o homossexual sádico, realizando-se assim, uma “relação” tendente à violência (intra ou extra agressiva). O homossexual ativo cuja componente principal é o sadismo ( comer e derrotar o próprio pai ou mãe) acabará por realizar-se na violência contra o parceiro (a) ou contra quem o seu parceiro goste. O auto agressivo, que também não aceita a sua situação anômala, e não quer ajuda se suicida ou se faz suicidar. Ou seja, é a psicopatia do homossexual, em tese que o coloca sempre em situação de risco. Haja visto o alto índice entre os homossexuais do consumo de drogas (a busca do transformar-se (ser outra pessoa) pelas drogas), ou ainda, a procura de promiscuidade sexual grupal (sentimento de pertença a um grupo de pervertidos) onde paixões bem marginais se manifestam numa relação de muito risco em todos os sentidos. Em conclusão, não é difícil entender que é grande a probabilidade (e inerente a sua perversão) a escolha de outro parceiro (a) psicopata, o que por vezes lhe é fatal.
Não há harmonia anatômica e funcional na relação homossexual. Ela não é nem uma verdadeira união anatômica, muito menos verdadeira união emocional. No dizer de Caetano Velozo “Narciso” só acha bonito o que lhe é espelho, (o homossexualismo é isso, uma relação em espelho) mas “Narciso" morreu afogado em si mesmo. E porque não harmoniza? Se observarmos a relação erótica sexual do homossexual verá que é uma relação onanística (Onan personagem bíblico que usava da masturbação para evitar filhos), e masturbatória (do latim: manus tuburare, tocar com as mãos) meio pelo qual os parceiros usam para não enfrentar a própria perversão. O homossexual quer ser aceito com a própria doença ao invés de se aceitar em luta com a doença pulsional e emocional da qual é vitima. Tal relação pervertida ( vertida por baixo) pode ser sentida subjetivamente como “felicidade”, ou seja, sentida como alivio das tensões e "baixa ou diminuição" da angustia advinda da própria inaceitação de ser uma Crusch em garrafa de Coca Cola ou o inverso. Ë a falsa felicidade de substituir pela fantasia e mentira interior a dura realidade de viver um conteúdo pulsional interno inadequado ao aspecto externo. O indivíduo imagina-se o que não é nem poderá ser. Sua máxima deformação é o travesti. Ter nascido um cão e querer ser um gato não pode trazer nenhum tipo de verdadeira realização. Essa inaceitação apenas prova, ou comprova a existência de uma deformação da personalidade, de um narcisismo flagrante, de uma rebeldia orgulhosa e estéril. O que difere profundamente dos raros casos, onde, por exemplo, um cão pudesse nascer e viver meio gato e meio cão. Tratar-se-ia de um monstro, um theratus (mostro em grego) um monstro do corpo, um doente congênito do soma um indivíduo digno de todos os esforços terapêuticos (terapêutica = ação corretora da anormalidade, monstruosidade ou deformação) na tentativa sincera de minimizar a anormalidade, a deformação física ou de caráter. Mas jamais ousaríamos fazer dessas exceções, dessas aberrações, algumas normas, leis a ser imposta como um ideal para a sociedade como um todo.
Finalizando queremos dizer que a pior conseqüência de fazer do anômalo o normal por força de lei, do imoral moral, é que a lei obriga, e a lei imoral obrigará a imoralidade e a lei anômala obrigara a anomalia, tendo como conseqüência uma violência flagrante contra toda a sociedade, violando insofismavelmente o bem comum.

Wallace Requião de Mello e Silva
Para o G 23



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O Ringue.

O Ringue.
via grupog23 de Grupo G23 em 04/09/08

O Ringue.

Luta, luta , luta. Todos acham que a vida é uma luta. Devemos nos preparar, atualizar, estudar, porque a concorrência é grande. Temos que lutar, vencer, superar aos nossos concorrentes. Imagem irreal e falsa, absolutamente falsa.
Ringue, como todos sabem é o palco das lutas. Etmológicamente, ao menos na acepção mais provável vem do inglês “ring”, palavra que quer dizer, em português, anel, círculo, espaço limitado. Esse espaço onde homens lutam em busca da vitoria, uns sobre os outros. Fosse à vida uma luta, o mundo seria um ringue. Coloque cinco lutadores em um ringue e não se poderão esperar cinco vencedores, não é lógico. Ora, mas se existem seis bilhões de pessoas no planeta, e o mundo é um ringue, a lógica demonstra que é falso esperar grande numero de vencedores. A luta parece então absurda, inútil até, uma ilusão criada para que os homens continuem o lutar desesperado e assim tornaren-se escravos e lona dos vencedores. Muito século atras Jesus Cristo já houvera desmistificado esse perverso sistema, mostrando que a vida não é luta, mas Amor, solidariedade, fraternidade. Luta-se sim contra os elementos, o frio, a fome, as doenças, para poder conviver, e solidariamente viver, dividindo o pão, revolvendo a terra, gerando filhos, amando a Deus e ao próximo. A conquista pela força haverá sempre de esconder-se atras de discursos hipócritas, para subverter a paz, a solidariedade, a partilha, em nome do mais profundo individualismo da ideologia dos vencedores. Nenhuma fera, nenhuma doença conseguiu vencer os homens coletivamente, e coletivamente os homens se fizeram homens como obra de Deus. “E Deus viu que ao homem não era bom estar só, e lhe fez uma companheira”,... Criando insofismavelmente a Sociedade Domestica natural, modelo, a sociedade solidaria escola de todas as outras sociedades humanas que dela derivam, a Família. Ali se apreende a partilha, ali se reparte o pão; ali se resiste ao individualismo; ali se vence os elementos em conjunto; ali se perpetua a vida e a espécie; ali se vive as experiências do amor e se reconhece as diversas funções da vida em sociedade, a hierarquia da vida, a autoridade da vida; e o amor de Deus. Fora dela podemos gerar vida, mas não educá-la. Podemos ter filhos no egoísmo. Fora da família, ou na família em luta, a vida começa a se tornar um ringue, um anel, um círculo de luta onde a disputa entre macho e fêmea se define como modelo para a vida egoísta, narcisista, individualista, pessoal, onde temos o outro, mas não somos possuídos, pois somos vencedores lutadores dominadores, patrões, donos, homens e mulheres que uma vez em pé e libertos da servidão da derrota, elevam os punhos fechados de vencedores aos céus, tendo na lona, os filhos e parentes mais próximos como os primeiros derrotados. Fora da família sadia não somos sócios de uma empresa que gera indivíduos para a sociedade humana.
Mas, “ring”, a palavra inglesa, também quer dizer aliança, laço profundo que fazem os homens entre si para viverem em paz e entendimento, laço profundo que fez o Creador com a criatura, de tal intimidade e ligação que nos fez sua imagem e semelhança, condição para o convívio espiritual, na ordem, na hierarquia operacional e social, na compreensão do poder, não como razão de ser, mas como instrumento coletivo de exercício da convivência humana solidaria. Temos de escolher. Ou viver a ilusão de sermos vencedores a custa do espolio de nossos semelhantes, pisando as suas cabeças a qualquer preço e por quaisquer meios, ou viver, pelo contrário em aliança solidaria com eles, coexistindo com os outros homens e mulheres que Deus permitiu existir, e exercendo por amor de Deus nosso pai comum, a responsabilidade social tão mais profunda quanto maior a nossa posição hierarquia de colaboradores e servidores do próximo, da vida, de Deus como agente da dignidade de cada um e de todos os homens diante do imenso universo que nos tolera. Em outras palavras diante de Deus, criador do Universo, que em uma de suas ínfimas e incontáveis bolinhas, a terra, tolera esses seres humanos, aos quais amou e ama de tal modo que entregou seu filho Nosso Senhor, para que percebesse-mos ao pendurá-lo no madeiro, o que a sociedade de vencedores estava fazendo com o amor. Cuspia-mos nele, mutilava-mos, torturava-mos e crucificava-mos o Amor, para sermos enfim os “vencedores”. Hoje, longe de termos aprendido a lição do sacrifício do amor, a cada dia que saímos para a “luta” do cotidiano, humilhamos alguém, derrotamos alguém, pisamos em alguém, crucificamos alguém, matamos alguém, para enfim subirmos sozinhos ao pódio das ilusões com os bolsos cheios do dinheiro inútil produzido com o suor, a vida e a humilhação alheia. Gritarás de olhos fixos nas estrelas longínquas: VENCI,... E a voz ressoará sussurrante nos confins do universo solitário sem encontrar resposta ate que os cabelos brancos sejam a marca da derrota, o tempo a prova da frustração dos músculos frouxos, as pernas bambas, a vista fraca e a morte certa. Venci Senhor? Perguntarás na fraqueza e solidão. Ó Deus, eu não posso, enfim, derrotar-te? Sou um perdedor solitário... Amparado nas minhas ilusões. Destro... indo? Sinistro... indo? Passo a passo. Indo,... ando..., derrot...ando, te neg... Ando; innnnnnnnnnnndomado. Suminnnnnnnndo.
Então para que tentar vencer-te? Não nos bastaria amar-te e amá-los todos como Tu me tens amado?

Wallace Requião de Mello e Silva.

Reforma Agrária

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Reforma Agraria em escala global.
via grupog23 de Grupo G23 em 03/09/08

Reforma Agrária em Escala Global.

A única “Reforma Agraria” que vejo em andamento chama-se globalização. Vou explicar. Nasci e me criei entre políticos atuantes. Menino ainda, entre 1959 e 63, lembra que via nas paredes do quarto de meus irmãos mais velhos, cartazes com ditos como esse: “Julião, reforma agraria na lei ou na marra”. Lembro das reuniões estudantis e das palavras de ordem fundadas no pensamento “revolucionário” do judeu alemão Karl Marx. Aquele, nascido em Triet, numa casa aprazível, entre seus parentes rabinos, cresceu iniciado no sionismo, e criticou o capital e a ordem econômica, enquanto gastava e se apropriava do “dinheirinho” de seu sobro o barão alemão Ludwig von Westephalen que o sustentou na sua vaidade filosófica. Pode-se ver ainda a espartana casa de Marx em Londres, no bairro Soho, mas não se pode ver o fausto da casa do Barão seu sogro, na Alemanha, pois isso deporia contra o mito dos revolucionários marxistas. Foi em Londres, na Biblioteca do museu Britânico, numa sociedade nobiliárquica e imperialista, é que Marx desenvolveu os seus trabalhos tendo por base outro judeu, David Ricardo. Contradição sobre contradição cresci observando essas coisas sem gênio ou julgamento, com mente de criança. Lembro da agitação revolucionária de esquerda, ate que em 64 veio o regime militar, que surpreendentemente se auto titulava governo revolucionário. Todos eram revolucionários então, a direita revolucionária e a esquerda revolucionária. Ambos os movimentos tinham razão ou suas razões. Difícil para um garoto entender. Foi quando o Ministro dos Transportes do Governo Revolucionário, Mário Andreazza veio propor uma nova reforma agraria. Dizia ele: “A terra sem gente, para a gente sem terra”. Propunha a colonização da Amazônia. Uma reforma agraria incomum. Não deu certo. Não porque a floresta fosse inóspita e indevassável, mas porque ali residiam outros interesses internacionais, que hoje, quarenta anos depois podemos entender melhor e provar com fatos, incluindo os interesses petroleiros da bacia Amazônica. Reforma agraria propriamente, não vi nada. Nem mesmo o Plano de Integração Nacional de Médici em 1970, realizaram uma radical mudança em favor de classes mais desfavorecidas. Mesmo os assentamentos do MST, aqueles que vêm sendo apresentados os quatro ventos, não se distanciaram um centímetro do modelo latifundiário, e da produção em alta escala, mecanizada e “inibidora” de empregos. Ora, o MST tem assentamentos geridos por um grupelho de lideranças e monocultura mecanizada (me desculpe o governador que os aprecia). Não empregam, não resolvem o problema máxime de sua luta, não criam emprego. Não dão terra, aos trabalhadores sem terra, dão terra às maquinas pertencentes às lideranças do movimento. Se você contempla, a história territorial das nações, em mapas mundi onde se ressalte a evolução geopolítica do mundo civilizado, verá que a força e a guerra tem sido o definidor das fronteiras dessas grandes fazendas chamadas territórios nacionais. Na verdade as nações são propriedade histórica, habitada por povos unificados lingüística e culturalmente. Grandes fazendas, ou grandes territórios.
Consulte o atlas histórico e escolar do MEC, e verás como num estalo o que estou tentando dizer. Verás os limites das terras do Império de Assur, depois do Império Medo-Babilônico; depois ainda, os limites do Império Persa - Ariano; e a expansão grega desde os limites da expansão dos finicios e cartagineses ate Alexandre o Grande. Sequem os limites do Império Romano ate sua divisão; evoluindo para a definição dos estados Bárbaros; o Império de Carlos Magno; o Santo Império Romano- Germânico; o Império do Oriente e a reconquista Bizantina; a Expansão do Islão; a Formação da Península Ibérica; a Europa das Cruzadas; a Hansa e os Cavaleiros Teutônicos; a França e a Inglaterra da Idade Média; a Europa dos séculos XVI e XVII; a formação da Rússia; a Europa Napoleonica; a Europa do Congresso de Viena; a formação da Unidade Alemã e a unificação da Itália; a Colonização da África, da América, da India e Austrália pelo moderno Imperialismo; a Europa e o Oriente entre as Guerras como se fez reforma agraria; a dissolução da Rússia; a manipulação do Oriente Médio; a Submissão econômica dos tigres Asiáticos, a reforma agraria no Japão pelo general MacArthur, etc.; até o novo mapa político que se formará com o Mercado Comum Europeu, o ALCA, os novos blocos econômicos. Etc., etc. Jamais algo que beneficie os pobres. A Globalização é a nova revolução capitalista apropriando-se de conceitos do comunismo marxista como o da falência da propriedade privada; o fim das fronteiras físicas nacionais; a formação de fronteiras em blocos econômicos; o controle das migrações humanas; o controle da natalidade; a criação artificial de mercados e consumo; a manipulação das massas humanas, para realizar a mais radical reforma agraria do planeta.
Então o que vejo como novidade? Vejo um grupo de detentores da mais valia universais, os grandes capitalistas, detentores de um capital sem bandeira aparente, resolvendo que não é mais possível que fronteiras e nações impeçam que eles se apropriem das riquezas nacionais, incluindo os seus mercados e os consumidores em potencial. Resolvem que não podem mais existir grandes latifúndios como o Brasil, Canadá, Índia, China ou o deserto do Saara que professes regras comerciais próprias. Que não podem mais admitir que o Irã, Iraque, Arábia Saudita e Afeganistão tenham 51% das reservas de petróleo, quando nem carros aqueles povos possuem. Ou pequenas propriedades, inviáveis sob o ponto de vista de produção, como Suíça, Bahamas e Mônaco, que vivam de depósitos alheios como paraísos fiscais ou esteios ideo-políticos. Então promovem uma reforma agraria no mapa político do mundo. Uma revolução neocapitalista, professando a absoluta fé no dinheiro e silenciosa. Querem o fim das fronteiras, o fim da soberania dos povos pobres, a submissão total dos povos, pois é preciso mostrar a essa “fazendas habitadas ou não” que os verdadeiros donos são aqueles que tem dinheiro para aplicar, no mais são peões os homens todos (o trabalho em si não tem valor, o capital sim deve ser remunerado, e muito bem remunerado) e seus lideres administradores e gerentes de recursos naturais, nada mais. Como se o capital não fosse a mais valia do trabalho de milhões de indivíduos apropriado por terceiros. Não faltam nesse sentido, elites ambiciosas, vendidas, que rapidamente se entregam e abrem as pernas, servem os ricos, e hipnotizados defendem suas propostas indecorosas. Depois eles se vão, as elites nacionais e os capitalistas internacionais, e nós, os pobres, ficamos com os problemas do dia a dia, um pouco mais agravados. Um pouco mais confusos um pouco mais empobrecidos.
Não posso deixar de copilar aqui, ainda mais uma vez, esse pequenino trecho de autoria do prestigioso autor brasileiro, de fama mundial, Osny Duarte Pereira, autor de “Perspectiva de Reforma Agraria no Brasil”, que diz: “É certo que, antes, a dominação se queria físico, ostensivo, com a bandeira do invasor tremulando nos mastros dos edifícios públicos. Hoje, evitam-se todas as exterioridades. Aceitam-se ate slogans nacionalistas nos discursos, mas o controle há que ser positivo e inflexível. Escrevem-se tratados de como dominar (as nações) um país e conclui-se que a ocupação econômica demonstra ser muito mais rendosa do que a anexação física e territorial (isso foi escrito e publicado em 1971 quando ainda eram incipientes as questões de fronteiras de Israel, e não se haviam estabelecidos os blocos econômicos) Na ocupação econômica não necessitamos assumir o ônus da prestação dos serviços públicos essenciais, como instrução, serviços sanitários, defesa militar e outros encargos inerentes à administração do país submetido. Seu domínio político é invisível ao cidadão comum e ingênuo, não obstante ser real e eficaz”.
Acho que, com o que escrevo aqui, me faço bem entender. Esta havendo uma radical mudança dos limites dos Estados Nacionais em escala global. Se o professor Plínio Correia de Oliveira dizia que é preciso defender a propriedade privada para defender o Estado, completo eu, para que todo homem possa defender o que é seu, todo homem necessita ser proprietário. Não espere o super proprietário, o latifundiário, que seus operários e peões (ver a origem dos Estados Cristãos) dêem a vida pelo que não lhes pertence, ou jamais lhes pertencerá.

Wallace Requião de Mello e Silva.



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Ferrovia do Triunfo de Requião.

A Ferrovia do Triunfo.
via grupog23 de Grupo G23 em 03/09/08

A Ferrovia Triunfo do Oeste.
Os tecnocratas, via de regra, acreditam e defendem que questões técnicas devem ser resolvidas discutidas e desenvolvidas pelos iniciados na técnica. Para nós psicólogos, nem sempre a coisa é assim. A pratica da psicologia tem mostrado que muito do desenvolvimento das técnicas foi gerado por indivíduos leigos, que destituídos dos conhecimentos técnicos em vigor, criam, inventam, pensam e resolvem problemas com originalidade. Sendo assim, ouso, como leigo no assunto, descrever o que imagino ser a “Ferrovia do Triunfo” no Paraná.
Todos falam, agora, nesse momento em que o governo recuperou o domínio sobre a Ferropar, que a Ferroeste deva ser ligada a Guaíra. Fiz uma sobreposição de mapas antigos, e percebi que as estradas de ferro, regra geral, carreavam as cargas para São Paulo e ao porto de Santos. Essa tendência histórica deve ser quebrada, ao menos temporariamente, na questão e na intenção desenvolvimentista do Paraná. A própria hidrovia do Paraná, pode servir ao tributário Tietê, novamente desviando cargas do Paraná, Paraguai e Mato grosso, para São Paulo. Proponho, mesmo com esse risco, que a Ferroeste vá direto de Cascavel a Foz do Iguaçu, na esperança que Argentina e Paraguai desenvolvam a sua infra-estrutura tão necessária para os dois países, e para o Porto do Merco Sul em Pontal do Paraná. Proponho também que ela seja desviada de Ponta Grossa, onde, por tradição, as cargas do Oeste são desviadas ou para São Paulo, ou para o Porto de São Francisco SC.. Ora, se assim for feito, considere que em 2003 a Ferroeste já transportava 2,5 milhões de toneladas, oriundas é obvio do Paraná. Vinda de Foz, ela transportaria também a Soja do Paraguai. Os grãos, vindos do Mato Grosso do Sul seriam, desembarcadas dos caminhões em um porto, fluvial multimodal, e desceriam o rio Paraná, ate Foz, sendo embarcadas, nos trens, juntamente com mercadorias argentinas, paraguaias e paranaenses, com destino preferencial, ao Porto de Paranaguá, ou ao porto do MERCOSUL, que estará sendo proposto em 2007 na Conferencia de Córdoba na Argentina. Esse trecho, se construído, como já havia desejado D. Pedro II, com recursos dos três países, quase liberado, e livre do sistema privado ALL, poderia ser totalmente eletrificado pela Copel /Itaipú, como uma estrada moderna, publica, de quase mil quilômetros de extensão. (há quem não concorde, preferindo as locomotivas Diesel-elétricas para a carga) Ao chegar a altura de Balsa Nova, em passagem de nível, a Ferroeste cruzará o ramo ferroviário que por ali passa, vindo de Ponta Grossa e num novo trecho, que seria construído, partindo de Irati passando por São João do Triunfo (de onde tiramos o nome da ferrovia) deixaria de passar, portanto, pela cidade de Ponta Grossa, dirigindo-se diretamente à Paranaguá. Ora, todos falam em duplicação do trecho da Serra do Mar como uma necessidade, pois a Ferrovia do Triunfo faria essa duplicação tendo em vista o projeto MERCOSUL, cujo trecho não seria concedido a ALL, e sim a Ferroeste Triunfo, e, portanto, seria também, preferencialmente eletrificado. Existindo um serie de cortes próximos à Avenida Rui Barbosa em São José, e uma serie de obras em direção a Fabrica da VW, podemos supor a possibilidade da duplicação ser realizada marginal à nova estrada para as praias. Com isso, cargas do Oeste, do Paraguai, do Mato Grosso, e da Argentina, assim como em via inversa, as do Porto (Litoral) com destino ao Oeste; ao Paraguai; a Argentina e ao Mato Grosso seria quase cativa do Porto de Paranaguá ou de Pontal, aumentando e viabilizando o volume das exportações importações, reforçando a Área Alfandegária do Porto, e o setor Industrial de Paranaguá assim como o desenvolvimento de Pontal do Paraná. Não posso deixar de apontar aqui, que a via férrea poderá sair de Paranagua, pelas duas pontes da ilha da Cotinga, ligando Paranaguá ao Pontal do Paraná com apenas oito quilômetros de travessia.
Uma linha ferroviária de escoamento, importação, e turismo assim criada, pela via e territórios paranaenses do Sul, redirecionam para Paranaguá, o carregamento histórico das riquezas que se dirigiam no passado para São Paulo, (tradição da via do Norte) dando ao Paraná, naquela região sul, novas oportunidades e alguma autonomia de planejamento na infra-estrutura de exportação da Tríplice Fronteira como um projeto acessório de integração e industrialização, faltando-lhe ainda, para melhor aproveitamento econômico gerando liquidez e agilidade, diante dos “Trustes Paulistas” exportadores, a urgente criação de uma "Bolsa de Mercadorias e Futuros Paranaense” em Foz do Iguaçu, ou Paranaguá, quiçá Curitiba, para melhor absorver, em comum, a economia do Sul.
A “Hidrovia Guaíra Foz” e a ferrovia “Foz, Cascavel, Guarapuava, Triunfo, Paranaguá”, existente na mente de muitos paranaenses, é registrada em mapas antigos, mas se criada efetivamente e reforçada, pelo sistema hidro-ferroviário da Ferroeste/ Guaíra, estará apta, portanto, para transportar a baixíssimo custo à soja ou outros grãos oriundos do Mato Grosso ate Foz, geraria certamente, emprego, indústria “naval”, turismo, armazéns e silos, e como conseqüência desenvolvimento, em toda a margem paranaense do rio Paraná. Além do que, se essa ferrovia for equipada com alguns “equipamentos para o turismo”, faria um incremento opcional, pois, na justa medida em que Paranaguá passa a receber gigantescos “Navios de Turismo”, surge mais essa possibilidade de turismo casado, Paranaguá / Cataratas em Foz...
E “trem” bom de imaginar.
Wallace Requião de Mello e Silva.



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Para polemizar.

A Ecologia de Lavoisier.
via grupog23 de Grupo G23 em 04/09/08

A Ecologia de Lavoisier.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Antoine Laurant de Lavoisier (1743- 1794), francês, é considerado universalmente o pai da química moderna. Seu grande descobrimento no campo da química diz respeito à conservação da matéria. Ele propõe um paradigma, que é um modelo quase evidente, ao menos para o senso comum, e que carece, em minha opinião, de demonstração mais acurada. Diz ele: “Na natureza nada se perde nada se cria, tudo se transforma”. Pergunto eu: Então para que preservar? Como enxergar alguma justiça na preservação de alguma coisa no meio ambiente, de algum valor, de alguma relação de poder, se tudo inexoravelmente se transforma?
Das duas uma, ou essa afirmação é correta, ou é filosoficamente falsa. Se verdadeira, dela podemos deduzir uma ecologia muito diferente das proposições dos “ambientalistas” modernos. Ou seja: nada se perde na natureza, nada se cria na natureza, mas tudo se transforma de forma inevitável na natureza. Essa transformação é amoral. Ou seja, sua única regra é a transformação pela transformação em si mesma.
O homem, independente de ser agente dessa transformação do meio físico ou natural, não pode ser, nem o criador, nem o destruidor, nem o preservador, mas apenas, um agente semi consciente, entre os muitos agentes naturais de transformação da natureza. Essa concepção, desenvolvida por muitos pensadores do materialismo, defende uma evolução inevitável da natureza, acidental, ocasional e cega. Ou seja, o “evolucionismo” daí deduzido, tem um alto grau de incerteza. E não há sentido em nenhum esforço de conservação.
Não há um objetivo na evolução a não ser a própria evolução. Houve mesmo quem dissesse, num passado recente, que a verdadeira natureza do homem era ser antinatural, um agente transformador da natureza (Kaj Birket Smith em História da Cultura). Ele seria incapaz de qualquer preservação. Nesse sentido podemos perceber que nem mesmo a manutenção da vida, ou a sua preservação no planeta, ou ate mesmo a manutenção da existência do próprio planeta para o futuro, tem lógica ou razão na concepção puramente evolucionista.
Concordam com eles também, os estruturalistas Foucoult e Levi-Straus. Esse segundo, diz: “no inicio do mundo o homem não existia - e não existirá também no fim”. Ou seja, para Levi-Straus a presença física do homem já não será encontrada no fim do mundo.

Muitos e graves erros filosóficos resultam daí. Principalmente encontramos conseqüências diretas deduzidas deste evolucionismo materialista, nas regras de convivência humana, cujo escopo se entende como Ciência do Direito, e que se transforma, e deve se transformar, segundo eles, com o tempo. O que é certo hoje, já não o será amanhã. Segundo a concepção evolucionista materialista, os fatos morais se tornam lei, num Direito dito consuetudinário, transitório e conforme os “costumes temporários” vigentes e em permanente transformação.
Como conseqüência da perda da base natural do direito (a natureza em constante transformação versus as leis estáveis da natureza) e também da sua base deontológica (teoria dos valores principalmente pela ausência da figura moral de Deus), pois, sendo o materialismo evolutivo, uma doutrina essencialmente carente da idéia de Deus, e perdendo, por esse mesmo motivo a sua base teológica e moral dilui-se numa evaporação de todo valor estável. Como já dissemos carente da estabilidade da lei natural, orienta o Direito enquanto ciência, para o qual caberia apenas, como objetivo, transformar a relação social eximindo-se, ao fim, de qualquer regra ou conceito de justiça. A justiça como conceito, exige estabilidade de valores. Em ultima analise, a justiça para quem assim pense, é apenas o esforço de mudança das regras sociais. Praticar a justiça é para eles ação que visa tornar as leis morais em leis mutáveis, alternativas, uma vez que, em termo de valores, nada se perde nada se cria tudo se transforma em novas relações de poder.

De resto, pode-se dizer que a instabilidade dos valores faz das leis letras mortas. A lei de hoje já não vale amanhã bem cedo. E os legisladores, em conseqüência, imersos no relativismo moral já não defendem, impossibilitados pela rápida e proposital mudança dos costumes, nem a Lei Natural, nem a vontade de Deus nas leis humanas (Moral), nem a vontade do povo em ordem de seu bem comum (Ética). Muito menos conseguiremos estabilidade social, independente do discurso em que se possa basear. Uma lei ambiental, qualquer que seja, torna-se um anacronismo.
Quem quiser aprofundar esse tipo pernicioso de pensamento materialista poderá encontrar matéria suficiente para analise, em: “A era da incerteza” de John Kenneth Galbraith (nascido em 1908), editora Pioneira 1984. Ele trata do liberalismo materialista evolutivo.

Todavia a questão ganha uma nova feição no campo filosófico. Parece que a teoria de Lavoisier perde consistência diante da realidade moral. O homem tem intenção moral estável ao transformar o meio ambiente. Nem mesmo o criador do pragmatismo William James (+ 1910) poderia concordar com o evolucionismo cego, pois para James, a verdade deve ser o fato útil, e ser útil é um valor, e como valor é estável, ético ou moral. (a ética é fruto do razão pragmática, a moral é deduzida da teologia).
Sigam o meu raciocínio. O mundo ocidental, e grande parte do mundo oriental sofreram a base deontológica da civilização judaico cristã, ainda que às vezes, mesmo permeada pelo pensamento clássico helênico, ou após a morte de Aristóteles pelo pensamento helenístico – romano, que procurava a felicidade terrestre, como, aliás, se pensa hoje, fugisse um pouco da pureza doutrinária do “judeu-cristianismo”, mesmo assim, nada nesse planeta superou, ou superará essa base de valores moral judaico cristão. Como o outro, é ser, e agente incluso no meio ambiente, pode-se dizer que o meio ambiente humano é sobre modo meio ambiente social. E é em sociedade que o homem “agride” o meio ambiente.

Então se admitimos que o meio relacional humano, é social e moral, será o conjunto de seus valores que determina a sua relação com os outros seres humanos, com os outros seres vivos e com o mundo físico. Estou dizendo, que podemos ter uma Ecologia Cristã, muito diferente na raiz, tanto do ecologismo evolucionista e materialista de Lavoisier, ou desse outro “ecologismo” teológico panteísta professado pela grande maioria dos ecologistas modernos, que faz da ecologia uma religião pragmática (religar raiz etimológica da palavra religião, e, portanto religar e harmonizar o homem ao meio físico e aos outros seres vivos como conseqüência da necessidade de preservação de uma natureza exterior e ao mesmo tempo superior ao homem), segundo a qual, haveria uma união interdependente dos seres vivos, e, portanto de todos os homens, orbitando na necessidade de preservação do meio ambiente que é tido e havido como o próprio deus presente em todas as coisas (panteísmo). A natureza física, como conseqüência, sendo anterior no tempo, e maior do que o homem (no espaço), e berço da vida (como se o homem estivesse fora dela) são superiores ao homem e determinante de seu bem estar.
Nesse sentido, haveria já, quem ache preferível matar o homem, ou lança-lo na cadeia até a morte, por ter matado um animal, ou colocado fogo em uma árvore. Condená-lo por ter cortado um palmito ou sujado a água. Assim sendo, o homem, jamais teria construído uma casa, queimado um tijolo, cozinhado, caçado ou defendido a sua própria vida de outros animais. Há nisso, no meu entender, uma desordem moral das mais graves. Lemos em Gênesis 26: “Que ele (o homem) reine sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os repteis que se arrastam sobre a terra”. E se Deus permitiu comê-los, diz São Pio V, também permitiu matá-los. Opinião já anunciada por São Paulo apóstolo 1500 anos antes.

Todavia a tradição, as escrituras, a filosofia e a teologia judaicas cristã propõem ainda outra coisa. Para ela, Deus que não se confunde com as coisas criadas, tirou tudo do nada, (o mundo físico imediato e o cosmo) e do nada pode retirar tudo novamente.
A Natureza, e nela o homem, é obra e criação de Deus, e não parte dele. Portanto na natureza as coisas podem ser criadas sim. Preservadas sim e utilizadas pelo homem sim. Não é necessário ou obrigatório, que uma coisa nova seja conseqüência ou evolução de outra anterior. À vontade e inteligência livre de Deus não depende, não é diminuída, ou deixará de existir se toda a natureza for destruída. Essa antiquíssima concepção filosófica da restauração da natureza, na verdade concepção essencialmente teológica, e moral, porque depende da revelação da vontade de Deus aos homens, é confirmada também, no cristianismo, na ressurreição de Cristo, que destruído pela violência e injustiça humana (o crime ambiental e moral) ressuscita na carne. Assim acreditamos, na doutrina católica, na ressurreição da carne, não só na permanência de uma consciência espiritual individual que sobrevive em espirito no éter após a morte da carne, mas na ressurreição da carne na sua individualidade e materialidade (restauração do meio físico). Portanto a inteligência e vontade livre de Deus, o Espirito de Deus, é anterior e independente do mundo físico. Nesse sentido, Deus encarnou seu filho, para mostrar aos homens essa possibilidade de ressurreição, de restauração e redenção dos homens e do mundo. ( a destruição coube aos homens, a restauração não). Confiar em Deus, e amá-lo nos Mandamentos, (as regras morais da convivência como os homens, os seres vivos e o mundo físico) é à base da ecologia cristã. Diz São Paulo, o amor é o cumprimento perfeito dos Mandamentos.
Somente por eles (os mandamentos) amamos a nós mesmos, ao próximo, ao mundo e a Deus.
Na verdade a concepção judaica cristã diz que o homem foi expulso do Paraíso (meio físico e moral perfeito, perdendo a inocência original) como conseqüência do pecado dito original, do qual origina a desordem moral e física do meio relacional humano. As escrituras judaicas cristãs afirmam essa relação da moralidade com os acontecimentos cósmicos, tanto no episódio da expulsão do Paraíso pela desobediência à lei divina, como no episódio do Diluvio Universal, ou ainda na destruição de Sodoma e Gomorra. O voltar-se a Deus, e seu Mandamento restaura o meio relacional dos homens, seja social, seja ambiental, pois como já dissemos, o outro, nosso semelhante, encontra-se no meio ambiente de nosso entorno imediato.
A conseqüência que se pode deduzir dessa afirmação é muito diferente daquela que propõe a preservação do meio ambiente desprezando a moralidade divina, ou mesmo a consciência da existência de Deus. Ou seja, a preservação do meio, só se consegue pela restauração dos valores morais do homem, ou seja, ainda, o meio ambiente externo ao homem (incluindo os outros homens, animais e seres vivos) só se preserva se nós restaurarmos o meio interno do homem, ou seja, ainda, o seu meio moral, que tem como fundamento o santo temor de Deus (reconhecimento da pequenez cósmica do homem) e o respeito ao Direito Natural. ( princípio e fim, estabilidade e regra, base do relacionamento sócio ambiental do homem).
Pois é o meio moral, no homem, que determina a sua relação com a vida.

Wallace Requião de Mello e Silva.
Psicólogo.



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