dimanche 25 octobre 2009

Petróleo na Amazônia III

Aqui, em Breve foto de satélite mostrando as regiões de Petróleo na Amazônia Legal. (estou tendo dificuldade em salvar esse documento Landsat/Petrobrás).




ESPECIAL Petróleo no ACRE ( Diário do Comercio)

PROSPECÇÃO DE GÁS E PETRÓLEO –
Uma economia sólida para o Acre.

O estado está inserido na mesma bacia sedimentar do Rio Solimões, visitada pelo senador Tião Viana junto com comitiva acreana
Foto da Petrobras mostra com mais detalhes a inclusão do Acre na bacia sedimentar do Solimões

Texto: Romerito Aquino
Fotos: Petrobras
O fato de estar inserido na bacia sedimentar do Solimões, onde a Petrobras explora hoje muito gás natural e petróleo na Província de Urucu, no Amazonas, confere ao Acre grande probabilidade ( la existem alguns posso furados e lacrados)da existência desses dois produtos em seu território, com tendência a ter mais gás natural, considerado 40% mais limpo do que o petróleo.
Essa é a estimativa feita pelos técnicos da Petrobras durante a visita que a delegação acreana, liderada pelo senador Tião Viana (PT-AC), fez semana passada à Província Petrolífera de Urucu, situada no município amazonense de Coari, para ver de perto os resultados da produção de petróleo e gás em plena floresta amazônica.
“As rochas que temos no Amazonas vão até o Acre. Tem parte de rochas daqui que não vão até lá. Mas o Acre está inserido no contexto da bacia do Solimões. Do ponto de vista técnico, aqui tem mais óleo do que lá ( em Urucú). A princípio, a tendência lá (no Acre, porém em outro estudo publicado por nós,( Froés de Abreu) os geologos acreditavam que quanto mais ao Oeste, maior a probabilidade) é ter mais gás natural”, destacou o geólogo Ronaldo Bressani, gerente de Planejamento da Petrobras na bacia sedimentar do Solimões.

Naquela região(Urucu) da floresta amazônica, a Petrobras produz hoje diariamente, numa área desmatada de menos de 100 hectares e com o mínimo de impacto ambiental, 60 mil barris de petróleo e 10 milhões de metros cúbicos de gás natural. Essa produção resultou no ano passado no repasse para o Amazonas da ordem de R$ 1 bilhão em pagamento de royalties e de impostos como o ICMS e o ISS. Segundo o geólogo da Petrobras, a previsão para este ano é que o repasse para o vizinho estado cresça para R$ 1,2 bilhão por conta do aumento do preço do petróleo no mercado internacional.

Segundo Ronaldo Bressani, a quantidade de gás e de petróleo que pode ser encontrada no Acre só poderá ser conhecida ( ver no Mesmo Diário do Comercio, e Tribuna do Acre de 14 abril de 2006, materia sobre os antigos poços lacrados em 1936) após a realização de estudos acurados no estado. “Sem dúvida, há perspectiva de haver gás e petróleo no Acre. Na verdade, o nosso problema lá hoje eu diria que é o nível de conhecimento, que ainda é pequeno ( profundadade dos anti clinais). A verdade é que na atividade de prospecção de petróleo você trabalha muito com métodos indiretos e a nossa maior evidência e a forma de comprovar é furando um poço”, assinalou o geólogo.
De acordo com o geólogo, hoje os métodos indiretos são muito incipientes e o pouco que foi feito no Acre, particularmente no Vale do Juruá, data de muitos anos atrás. “Depois que quebrou o monopólio, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) nunca ofertou áreas ali que pudessem ser trabalhadas. Agora é que a gente está se preocupando nesse sentido”, completou Bressani.

Petrobrás elogia ineditismo do debate acreano

O chefe do escritório da Petrobrás em Brasília, Carlos Alberto Figueiredo, que acompanhou a delegação acreana levada a Urucu pelo senador Tião Viana, autor dos recursos disponibilizados no orçamento da União para a ANP promover este ano a prospecção de gás e petróleo no Acre, fez questão de elogiar a decisão da sociedade acreana de discutir a indústria petrolífera antes mesmo de o estado saber se possui ou não combustíveis fósseis. (?)

Ao falar da comitiva acreana que foi a Urucu no dia dois de abril, que era formada pelo vice-governador César Messias, deputados federais, deputados estaduais, vereadores e representantes da indústria e dos trabalhadores urbanos e rurais, além de ambientalistas e jornalistas, Carlos Figueiredo destacou o ineditismo da coesão do Acre em querer conhecer de perto a produção de combustíveis na floresta.

“Considero muito positiva essa iniciativa. É uma alternativa econômica para o Estado do Acre. No próximo leilão, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) está considerando colocar alguns blocos para serem leiloados e creio que o primeiro caminho é exatamente este. É a sociedade organizada do Acre, o poder público do estado, seus parlamentares, seus senadores, discutirem essa indústria na sua complexidade social, ambiental e econômica”, destacou Figueiredo, após ressaltar que o contato da Petrobrás com a comitiva acreana só faz engrandecer a companhia no debate petrolífero. “Nós temos muito a agradecer essa visita, a esse grupo que aqui veio”, completou. ( esse comentário é do G 23: antes da divulgação do pré -sal, se tentou reduzir a faixa de aguas territoriais Brasileiras, vocés devem lembrar, entregando a totalidade dessa possibilidades do Pre Sal, para aguas internacionais, depois se optou pala venda internacional de ações da Petrobras. Deve-se ainda, salientar, que geologos de companhias estrangeiras pesquisam no Amazonas Legal desde 1917. E que nas fronteiras do Acre, fora do território nacional se explora petrõleo , consultar Landsat).

Segundo Figueiredo, a iniciativa do Acre é raramente vista no mundo da indústria do petróleo. “Vocês estão se organizando para receber a indústria do petróleo. Acredito que vocês vão ser exitosos, independente de ter ou não ter petróleo no Acre. Vocês estão conhecendo a indústria. Ou seja, se vier a ter petróleo no Acre, a sociedade vai estar preparada para isso”, destacou o funcionário da Petrobrás.
Ele também elogiou as preocupações da comitiva acreana em analisar os impactos de se produzir petróleo e gás em plena selva amazônica. “Vocês estão avaliando os impactos. É claro que uma indústria desse porte tem impactos positivos e negativos. Vocês verão que o resultado dos impactos é positivo. Quer dizer, os impactos negativos são bem menores do que os impactos positivos.

Do ponto de vista econômico, a rentabilidade é alta. Do ponto de vista socioambiental, se a atividade for explorada adequadamente, dentro dos padrões de Urucu, que reconhece as comunidades, as culturas e os saberes locais, os impactos positivos que a indústria pode trazer para a região são muito positivos”, completou Figueiredo. Ele informou que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) não autoriza prospecção de petróleo e gás em qualquer área indígena ou unidade de conservação do país, muito menos estando estas situadas na região amazônica. (R.A.)

Extremos cuidados ambientais minimizam riscos

Foi de exatos 253 hectares o tamanho da área que a Petrobrás reflorestou na Província Petrolífera de Urucu desde o ano de 1992, três anos depois de chegar na região para estudar a existência de gás e petróleo. A recuperação florestal dessa área, que correspondente a mais de dois terços do que foi desmatado desde 1989, foi feita com a ajuda de instituições de pesquisa como a Embrapa, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Museu Emílio Goeldi, além de instituições de ensino e pesquisa como as Universidades Federais do Amazonas e da Amazônia (PA) e Universidade Estadual do Amazonas.

“A função aqui dos institutos e pesquisas e das instituições de ensino e pesquisa é gerar tecnologia. Para qualquer recuperação de área degradada, existe falta de tecnologia e de metodologia para que sejam seguidas. Então, a função dessas instituições é gerar essas tecnologias para cá e para toda a Amazônia”, assinalou o engenheiro florestal Nilton Silva Benjamin Pardo, que coordena os trabalhos do gigantesco viveiro de plantas nativas.

Segundo o engenheiro florestal Nilton Pardo, o reflorestamento em Urucu começou a partir de 1992 com o objetivo de diminuir o passivo ambiental que existia na região. “Hoje, a gente faz apenas manutenção, pois toda aquela área aberta já foi recuperada, já foi plantada. Foram reflorestados 253 hectares de floresta. Hoje existe menos de 100 hectares abertos. Neste período, foram plantadas mais de dois milhões de mudas de 40 espécies endêmicas que só ocorrem na região amazônica”, assinalou Nilton Pardo.

O engenheiro explicou que o replantio da floresta contou com a participação e o conhecimento da população local, além de mateiros e trepadores, que usam as técnicas de escalada em árvores pelo método do rapel e o uso da peçonha. “Nós usamos o conhecimento das comunidades tradicionais aliado àquilo que já existe de tecnologia voltada para a recuperação de áreas degradadas. Com isso, reduzimos ao mínimo o impacto da exploração do petróleo ao meio ambiente florestal”, destacou Pardo.
Sobre o reflorestamento, o engenheiro lembrou que em Urucu, a Petrobrás procura imitar a natureza e o que ela faz para recompor as áreas degradadas. “Nós utilizamos espécies de diversas categorias ecológicas. São espécies pioneiras e espécies clímax. Pioneiras são aqueles que se estabelecem primeiro em qualquer ambiente degradado e as espécies clímax são as que precisam de um ambiente com menor luminosidade e temperatura. São espécies melhoradas. O que a gente procura fazer aqui é imitar a natureza, o que a natureza faz”, assinalou.

A Petrobrás também mantém uma central de reciclagem em Urucu que tem por objetivo gerenciar todos os resíduos gerados da base petrolífera tanto de origem doméstico quanto de origem industrial. Ali, é gerada diariamente uma tonelada de lixo, sendo 60% de resíduos orgânicos e 40% de material reciclável e rejeitável, que é a parcela que não tem característica de reaproveitamento. (R.A.)

OBS, apenas a exploração de Urucu, fez da Bacia Sedimentar do Solimôes a segunda produtora de óleo do Brasil, superada apenas pela Bacia de Campos. ( pré Sal ainda é sugeita a investigações) Vejam, que a prefuração na Amazônia Legal Brasileira, embora feita por décadas está apenas no começo. Resta dizer, que essa área que corresponde a 60% do território Nacional, possui mais de 90%da base de sustentação primaria da economia Brasileira para os proximos anos, precisa sim ser incorporada ao Uso economico pelo Brasil) sem contar, que ali estão 50% da biodiversidade do planeta, e uma imensa quantidade de água potável. Isso diz respeito a saúde e garantia de vida dos homens, não apenas a saúde das maquinas". Até agora, o uso economico da região, longe dos olhos dos brasileiros tem sido de proveito de mineradoas estrangeiras, laboratórios estrangeiros, madereiras asiáticas, "Petrolera" estrangeiras que exploram na Amazônia Colombiana, Bolivian, Equatoriana, etc. Quando nós vamos acordar? Urge a transferência da Capital Brasileira para o Coração da Amazônia.

Ver em nosso Blogs Ongs e Oscipes ferramentas de demolição das Soberanias Nacionais.

G 23 pesquisa.