vendredi 27 mars 2009

No ar.

No ar, há algo mais brilhante do que a estrela de David.

Recebi nesta tarde, da Assessoria de Imprensa da Presidência da Republica, um comunicado que me pareceu interessante comentar. Trata-se de uma manifestação do Sr. Tommy Baer, presidente da B' nai B' rith Internacional, uma organização mundial para a "restituição" judaica, congratulando o nosso Presidente, por, digamos, ter convenientemente criado uma "comissão" para ajudar a rastrear o ouro e o dinheiro seqüestrado pela Alemanha Nazista após a Segunda Guerra Mundial.
Até aí tudo bem.
Diz, em dado momento, o texto: "Usaremos a comissão do Brasil como um exemplo de honestidade e da abertura que se deve esperar de sociedades verdadeiramente democráticas". Comento: a mesma abertura que se espera da sociedade racial-religiosa- sectária do povo de Israel.
Em seguida diz o Sr Abrão Leventhal: “é um ato de coragem que pretende restaurar a verdade".
Pois é, em nome da democracia e da verdade que escrevo este comentário.
Recentemente o embaixador da Suíça nos EUA foi demitido por envolver-se num deste caso do "Ouro Judeu". Vejam os leitores que o negócio é mesmo importante. Deve ser muito ouro. Ou muito ódio.
Mas, dizem alguns autores que escrevem sobre o episódio, que morreram seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. Outros desmentem estas quantias com cifras tão discrepantes e inferiores que ficamos verdadeiramente estarrecidos, confusos até. Com quem estará a verdade? Com os judeus ou com os revisionistas históricos.
Lendo, por exemplo, a obra "A Fonte de Israel", livro que serve de instrumento ao proselitismo israelita, perceberemos um eterno discurso da singeleza racial dos hebreus, seu desapego às questões materiais, sua humilde origem pastoral e agrícola, seu horror à vaidade, seu senso de utilidade. Pantar, pastorear pareça ser em fim o direito tão reivindicado por gerações e gerações de hebreus... O bucólico direito de plantar e criar suas ovelhas, vivificando os "desertos" da terra prometida num shalom universal após a expulsão, pelas armas, se preciso, ou o extermínio dos palestinos. Não cheguemos a tanto, como fizeram os filhos de Jacob após o evento envolvendo sua irmã Dina. Ou quando David tomou pelas armas Jerusalém que não lhe pertencia. Shalom.
Fico pensando então de onde vieram estes bens, dinheiro e ouro, em quantidades tão fabulosas que cinqüenta e tantos anos depois continuam a ser procurado pelo mundo todo. Não consigo imaginar que seja uma mera questão de justiça, afinal, nas guerras, cometem-se tantas injustiças, e esquece-se delas tão rapidamente, conforme o interesse dos povos vencedores.
Eu me pergunto: haverá maior riqueza que a vida?
Sempre pobres, indefesos, e perseguidos os judeus, pelo menos os casados, haveriam de ter, durante a guerra, ao menos uma aliança de ouro. Pobres, privados da saúde, vivendo nos guetos fétidos, haveriam de ser, não digo a maioria, bem carentes de dentes, que é claro, seriam substituídos por próteses em ouro. Aí esta outra fonte de riquezas. Outro ouro, em quantidade, isto é, outra fonte de "bens" dentro da Alemanha tão arredia, tão cheia de problemas sociais desde a primeira grande guerra é difícil entender, justificar, explicar... Terras? ... Objetos de arte?...Livros? Tudo possível... Mas grandes quantidades de ouro? E guardados na Suíça? Bem, na verdade nunca se sabe em que negócio está metido um hebreu.
Vamos tomar, para fim de calculo, o maior número. Por exemplo, seis milhões de judeus. Vamos colocar na mão de cada um deles, casados ou não, uma aliança de dois gramas em ouro (lembrem-se eles eram pobres e desapegados por isso haveriam de usar alianças leves,) ou um anel de quatro gramas, e alguns dentes de ouro. Podemos encontrar, assim, também alguns relógios, e correntes, e umas trinta moedas de prata. Feitas as contas, na ponta do lápis, não encontraremos quantia maior que vinte e poucas toneladas de ouro. Não é pouco. Só aqui no Brasil desprezamos quantidades como estas. O Brasil, coitado, tem exportado oficialmente uma média de quatorze toneladas de ouro por ano, ouro que pertence ao Estado brasileiro e ao pobre e sempre explorado povo brasileiro. No entanto ninguém entre os brasileiros criou o Brazil B' rith Internacional para saber e rastrear a quem tem enriquecido este ouro, tão nosso, e que nos é tirado sem guerra. O povo brasileiro, certamente não enriqueceu com ele.
Agora, para quem não sabe, com a venda da Companhia Vale do Rio Doce, as jazidas do Morro do Alemão, que é a jazida mãe daquela explorada em Serra Pelada (quem não sabe o que isto significa procure se informar), que é infinitamente maior em quantidade de ouro, vai sendo vendida a preço de banana para um judeu de nome Oppenheimer monopolista internacional do comércio de ouro. Não será ele parente também parente de Jacob Oppenheimer, outro judeu norte-americano que dirigiu o Centro de Pesquisas de Energia Atômica de Los Alamos? Não foi por isto que a Merryl Linck deixou de informar a presença de urânio nas jazidas que serão transferidas pela venda da Vale. Energia atômica é monopólio do Estado.
Acho que nosso presidente, sempre tão bem intencionado, aconselhado por sua esposa de sangue oriundo da "diáspora”, ou por Abrão Leventhal e pelo ideal de Nahum Goldemann, e ainda pelo ministro da justiça Nelson Jobim (o castor), que fazendo parte desta comissão de investigação do ouro judeu, foram convencidos, que o ouro dos judeus, todo ele, foi escondido no Brasil e enterrado, o que gerou, pela quantidade enterrada, o "MORRO DO ALEMÃO". O morro de um alemão nazista, certamente.
Só pode ser isto.
Não me chamem de cínico, nem de nazista, nem de anti-semita, porque não sou. Apenas amo o meu país e me sinto profundamente escandalizado pelo silêncio de todos os políticos de expressão, combativos, incluindo aqueles envolvidos com a CPI dos precatórios, pois se apegam ao cisco e deixam a trava passar. Seguram a mosca dos precatórios para deixar passar o elefante da Vale.
Se ainda existissem homens da tempera dos gregos para enfrentar os "elefantes" persas.
E o que dizer de José Sarney, que em 84, pouco mais pouco menos, recebeu segundo nos conta Fábio Proença Doyle, jornalista e ex.- funcionário graduado da Usiminas, que, em artigo publicado no jornal Tribuna da Imprensa de 6 de dezembro de 96, denuncia dos japoneses, uma proposta de um grupo de seus empresários e financistas que teriam se comprometido a pagar "crash" a dívida externa brasileira em troca de uma concessão exclusiva por trinta anos das minas de Carajás. E o Sarney não diz nada. Ninguém diz nada. Quem é o Mentiroso? O que mudou?
Não quero saber onde anda o ouro dos avós de meu filho por linha materna que certamente era pouco, um par de alianças talvez, quero antes saber, e isto é essencial para mim, onde anda, por onde tem circulado, a quem tem enriquecido e porque entregar as riquezas do subsolo do Brasil deste modo ao capital internacional, que esta, tão bem articulado, nas mãos, e todo semi-alfabetizado sabe, destes senhores desapegados, destes pastores e agricultores hebreus? Lembro aqui, com toda a malícia possível as palavras da Chefe de Estado dos EUA, que é judia; disse a senhora Albright: "Não devemos nos envergonhar de defender os nosso interesse diante do mundo..." e os americanos pensaram que eram os interesse do povo americano... Que ingênuos. Margareth Albright se dizia católica, assim como John Davidson Rockfeller, o maior monopolista de petróleo do mundo se dizia protestante e era judeu.
Ouro judeu,... enterrado sob o "Morro do Alemão" parece piada ... Cinismo meu, mas uma vez vendida a Vale, não será este ouro do Sr. Oppenheimer? Então porque não procurar o ouro brasileiro e para os brasileiros. Para desenvolver o Brasil e não o Israel.
Não acreditem que o Estado é incompetente para operar a exploração econômica de alguns setores, porque se for, o Estado também incompetente para gerir a educação, a saúde, a coisa publica, e estaremos aceitando a auto-gestão que num mundo de capitais concentrados é o mesmo que aceitar a escravidão das massas. Há quem diga que não muda muito, a grande maioria deste mundo vive na miséria e na escravidão.
Em visita a New York quando da celebração dos 500 anos do descobrimento da América, visitei uma exposição, sobre o tema "América 500 anos", realizada no interior do porta-aviões "Infinity" , ancorado ali, no final da 49 St., onde se dizia que Colombo só descobriu a América porque havia alguns sábios judeus por detrás. Logo, logo, estarão reivindicando o Brasil. Digamos que já o fizeram com os EUA usando-o como braço armado de seus interesses, e agora, já afirma que o comércio do pau-brasil e do açúcar, era feito por judeus, (e era, como também, eu pergunto quem respondia pelo comércio de escravos para trabalhar nos canaviais) e sem eles não seria possível o enriquecimento de Portugal. O que lhes da o direito sobre o Brasil. Afinal o primeiro arrendatário do Brasil, Fernando de Noronha, era judeu. E não foram eles, e são eles mesmos que afirmam que traíram, no bom sentido é claro, por causa da lei, o Brasil- Português colonial, facilitando a invasão holandesa, porque estes últimos, os holandeses, propagavam a liberdade de culto religiosa. E não são eles que dizem que partiram para a América do Norte depois da derrota de Mauricio de Nassau.
Vitima eternas, este povo tão sofrido, Fundamenta sua religião na raça e na aliança circunciso- nacionalista, e vive um "perushim" (separação do que é estrangeiro ou impuro) israelita.
Na verdade querem os filhos de Cam a servi-los como escravos de seus escravos, e os de Jefet, a servi-los no interior de suas tendas, e o mundo todo a seus pés e a seu serviço, pois somos todos, como diz o Torah, descendentes dos filhos de Noé. Sem, o escolhido, semita, de onde vem o povo hebreu, Cam, vítima do porre de Noé e da imprudência de sua pouca idade e Jefet.
Ou seria apenas, nesta novidade publicitária, divulgada pela Assessoria de Imprensa da Presidência da República, uma desculpa para justificar mais este proselitismo de raça e de injustiça universal movendo o sentimento profundo da comunidade judia e seus meios de comunicação, provocando a união e estimulando o seu espírito corporativista em favor da venda do "ouro alemão" da Vale, afinal estamos endividados para com eles, e movendo o povo hebreu pela "simpática" e corajosa atitude do presidente FHC (o presidente abreviado) em defender abertamente e contra os interesse do povo, o ouro judeu, sobretudo aquele soterrado sob o "Morro do Alemão", justamente porque, agora, quem sabe, os padres católicos defendem com sua vigorosa estrutura, o Brasil, neste momento de entrega e traição aos interesses da pátria?
Entrega que desta vêz não é feita aos holandeses em nome da liberdade de culto, é preciso que se diga. Há algo mais brilhante sob o solo do Brasil que a brilhante estrela de David.

Wallace Requião de Mello e Silva
O autor trabalhava em Brasília em 1996